sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

FIQUE ATENTA AOS SINTOMAS DE 5 TIPOS DE CÂNCER GINECOLÓGICO...

FONTE: Redação (www.bolsademulher.com).

Previna câncer de colo de útero, ovário, vagina, vulva e endométrio.


Os tipos de câncer que acometem os órgãos sexuais das mulheres são, infelizmente, cada vez mais frequentes. De acordo com a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), eles já são responsáveis por 19% dos diagnósticos de câncer no mundo a cada ano. Apesar da aumentada incidência, poucos conhecem – e previnem – todos os tumores ginecológicos. Ao todo eles são cinco: câncer de colo de útero, ovário, vagina, vulva e endométrio. A seguir explicamos como cada um deles aparece e o que é possível fazer para preveni-lo ou detectá-lo precocemente.

Fique atenta ao aparecimento de 5 tipos de câncer de ginecológico.


Câncer de colo de útero.

O câncer de colo de útero é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama e do colorretal. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), essa já é a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. São estimados 15.590 novos casos da doença para 2014.
Fique atenta: ‘Em 99% dos casos, a doença está relacionada ao vírus HPV, vírus sexualmente transmissível. Por isso, a maneira que temos para prevenir e diminuir o número de casos é reduzir consideravelmente o número de parceiros sexuais, usar sempre o preservativo e fazer os exames ginecológicos periodicamente’, explica o oncologista Alexandre Fonseca, da Oncomed BH. É importante que a mulher comece a fazer esses exames a partir da primeira menstruação. ‘O uso da vacina é um método eficaz para as meninas que ainda não tiveram relações sexuais, pois elas têm maior possibilidade de desenvolver anticorpos de proteção ao HPV’.

Câncer de ovário.

O câncer de ovário, por sua vez, é pouco frequente e mais difícil de ser diagnosticado. A maioria dos tumores malignos do ovário só se manifesta em estágio avançado (75% dos casos). Na fase inicial, não causa sintomas específicos, o que dificulta o diagnóstico precoce. À medida que o tumor cresce, pode comprimir outros órgãos e estruturas e produzir sintomas, como aumento do volume abdominal, constipação intestinal ou diarreia, dores difusas, massa abdominal palpável.
Fique atenta: ‘O exame ginecológico de rotina associado à ultrassonografia pode mostrar achados suspeitos, motivando a investigação com novos exames complementares, como a tomografia e o marcador tumoral CA125. A partir destes resultados, é indicada uma cirurgia para diagnosticar e identificar o estágio da doença’, explica Alexandre.

Câncer de endométrio.
O câncer de endométrio é o tumor de corpo uterino mais frequente. Como os outros tipos, a falta de exames preventivos aumenta significativamente a porcentagem de ocorrência e a possível mortalidade por esse tipo de câncer.
Fique atenta: ‘O principal sintoma desse tipo de câncer é o sangramento uterino anormal, sobretudo após a menopausa. Para comprovar o diagnóstico, deve ser realizada uma biópsia do endométrio, especialmente se ele estiver alterado. Após a menopausa, é importante investigar qualquer sangramento uterino, mesmo que a suspeita do câncer seja descartada’, destaca o oncologista.

Câncer de vagina.

O câncer de vagina é raro e representa aproximadamente 1% dos tumores ginecológicos. Os tipos que ocorrem são tumores escamosos, adenocarcinoma, melanoma e sarcoma.
Fique atenta: Tumores secundários ou metástases de outros tumores – de colo de útero, de endométrio, de ovário e de intestino grosso – são encontrados mais comumente no local do que os tumores primários de vagina. ‘O tratamento varia de acordo com cada paciente. Pode ser cirúrgico ou radioterápico’, diz o médico.

Câncer de vulva.

O câncer de vulva (órgão genital externo da mulher, a entrada que abriga o canal da urina e da vagina) é mais frequente nas mulheres após a menopausa, mas esporadicamente, pode acontecer em mulheres mais jovens.

Fique atenta: esse tipo de câncer surge como uma mancha ou ferida que não cicatriza e vai aumentando. “Toda ferida que não cicatriza depois de um mês, e continua aumentando, deve ser investigada por um profissional médico”, finaliza Dr. Alexandre.

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