FONTE: CORREIO DA BAHIA.
A exposição ao
sol não é o único fator determinante para o surgimento da doença. A boa notícia
é que ainda é possível curtir dias de sol sem se descuidar.
A chegada do verão emite um alerta sobre os cuidados que
precisam ser tomados com o corpo na busca daquele bronze perfeito. O Instituto
Nacional do Câncer (INCA) divulgou em janeiro um número alarmante sobre os
casos de câncer de pele no país.
Em dez anos, o número de mortes pela doença cresceu 55% e
a falta de atenção que é dada ao corpo, dificulta o diagnóstico. A boa notícia
é que as chances de cura desses tipos de câncer, quando descoberto
precocemente, são altas. O câncer de pele pode ser dividido em duas categorias:
o melanoma e o não melanoma. O primeiro é o mais agressivo e tem o maior índice
de mortalidade.
Tem a aparência de uma pinta ou de um sinal na pele em
tons acastanhados ou enegrecidos, que em geral mudam de cor, de formato ou
tamanho e podem causar sangramento. O não melanoma é subdividido em carcinoma
basocelular e espinocelular ou epidermoide.
Esses apresentam o maior percentual de cura, embora seja
responsável por 25% de todos os tumores malignos registrados no país, segundo o
INCA.
A dermatologista do Hapvida Saúde, Simone Rocha, alerta
para a importância de conhecer bem a pele para identificar em quais regiões
existem irregularidades. “A pele emite sinais que podem ajudar no diagnóstico,
como manchas com coloração avermelhada que não cicatrizam e sangram
ocasionalmente. Mas nenhum exame caseiro substitui a consulta médica”,
ressalta.
A exposição ao sol não é o único fator determinante para
o surgimento da doença. Histórico familiar, envelhecimento da população e
imunidade enfraquecida são alguns dos agentes causadores.
As pessoas de pele clara têm um maior risco de
desenvolver a doença, que também pode manifestar-se em indivíduos de pele
morena e negra. Mas Simone Rocha alerta que o melhor caminho para prevenção é a
consulta regular ao dermatologista. “A cirurgia é o mais indicado na maioria
dos casos, mas a escolha do tratamento sempre vai depender da avaliação feita
pelo especialista”, conclui.
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