FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
O limite máximo diário para uma pessoa adulta é de
20g, ou seja, oito colheres daquelas pequenas de café.
Você já
parou para pensar o quanto de açúcar você come diariamente? E não estamos
falando só daquelas colheres para adoçar o café ou o suco diário, mas sim de
todo o açúcar que seu corpo ingere por meio dos alimentos consumidos
diariamente. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o limite
máximo diário para uma pessoa adulta é de 20g, ou seja, oito colheres daquelas
pequenas de café.
Mais do
que isso e você estaria deixando seu corpo mais propício a doenças
como diabetes, hipertensão, cárie e até mesmo câncer.Para a nutricionista
do Hapvida, Maria Cristina Câmara, além de estar atento ao consumo
indireto de açúcar (o que ingerimos nos alimentos), é preciso também estar
atento ao tipo de açúcar, que pode não ser o mais ideal para o consumo. “Quanto
mais refinado, quanto mais branco, mais processado é o açúcar”, afirma
Maria.
O
resultado disso é que o refinamento acaba por tirar a maioria dos nutrientes do
produto, como cálcio, magnésio, fósforo, potássio, deixando-o mais pobre”.
A regra
é, quanto mais escuro, mais nutriente ele possui, por isso, muitas vezes opções
como o açúcar demerara ou mesmo o mascavo, seriam os mais saudáveis para o
consumo. Maria explica, por exemplo, que o demerara passa por um processo de
refinamento mais leve que os refinados ou cristais, preservando assim muitos
dos nutrientes originais. Já o mascavo não passa por nenhum tipo de processo na
extração e nem possui aditivos, preservando todos os nutrientes originais.
“Outra
opção de açúcar é o de coco, que além de preservar os nutrientes, possui
antioxidantes, que protegem nossas células de danos”, afirma a nutricionista.
Maria
lembra que não importa o tipo de açúcar, desde o mais industrializado ao menos
refinado, todos possuem a mesma caloria. “Ser mais saudável não quer dizer que
ele tenha menos calorias, significa que ele possui mais nutrientes”, reforça.
Dicas.
A nutricionista lembra que reduzir o açúcar é evitar níveis altos de glicemia e
picos de insulina. O ganho de peso está associado também. Com o excesso de
gordura corporal podem vir as comorbidades, como: resistência à
insulina, diabetes, pressão alta, doenças cardíacas, colesterol e
triglicérides elevados. “Reduzindo o açúcar, você previne as patologias citadas
e tem maior facilidade na perda e manutenção do peso”, afirma.
Ela
também aconselha a troca do tipo de açúcar, caso o produto consumido seja o
refinado e o cristal. “Eles podem ser substituídos por açúcares mais saudáveis
como o demerara, o mascavo ou de coco”, completa. A dica é aos poucos ir
reduzindo a quantidade adicionada no alimento até que irá chegar um momento que
o próprio paladar já estará acostumado com o sabor menos doce e mais natural do
alimento.
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