FONTE: CORREIO DA BAHIA (redacao@correio24horas.com.br).
O laudo de
necrópsia, segundo a Polícia Civil, atestou morte por choque séptico
consequente a infecção grave.
Uma dentista e outras duas pessoas,
incluindo o dono da clínica odontológica, foram indiciados pela morte de uma
paciente após uma extração dentária, na cidade de Várzea Grande, no Mato
Grosso. Segundo informações do portal G1, a gerente de loja Jucilene de França,
31 anos, morreu no dia 8 de julho de 2015, após passar pelo procedimento no
Centro Odontológico do Povo (COP).
Ainda de acordo com o G1, a Polícia Civil anunciou nesta
segunda-feira (29) que os três profissionais foram indiciados por homicídio
culposo, quando não há intenção de matar.
O inquérito que apurou as causas da morte será
encaminhado à Justiça. O laudo de necrópsia, segundo a Polícia Civil, atestou
morte por choque séptico consequente a infecção grave (Angina de Ludwig) após
procedimento odontológico (extração dentária).
Foram indiciados a dentista Cristiane Rossi Gentelin, a
responsável técnica da unidade, Manuella Driessen Rodrigues Carvalho da Costa e
Fernando Helou da Costa, proprietário da clínica. “Em meu entendimento,
Cristiane foi negligente ao deixar de prescrever antibiótico da extração. Ela
só o fez quando a paciente retornou com inchaço e dores no local”, explicou o
delegado Eduardo Rizzotto de Carvalho, em nota.
Segundo o G1, a paciente passou a sofre fortes dores,
febre e inchaço depois de extrair o dente. Ela foi até à clínica após o
procedimento ao perceber um edema no pescoço. No dia 8 de julho, ela foi
socorrida para um pronto-atendimento particular e acabou encaminhada à Santa
Casa de Misericórdia, onde morreu.
Na época, o marido da paciente, Célio Leite de Magalhães,
alegou que a clínica agiu com descaso e afirmou que a mulher fazia check-up
médico com frequência, sem ter nenhum problema de saúde.
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