FONTE: Gabriele Galvão, TRIBUNA DA BAHIA.
Atualmente, o câncer é a segunda maior causa de
morte no Brasil, com 190 mil óbitos por ano.
A
estimativa do Instituto Nacional do Câncer é que 12.900 casos novos da doença
acometam os homens e 12.530 as mulheres na Bahia este ano, sendo a previsão para
Salvador de 2.970 entre os homens e 3.340 novos casos. Por isso, o professor de
oncologia da PUC - Rio Grande Sul - e presidente do Latin American Cooperative
Oncology Group (LACOG), Carlos Bairros, vem à capital baiana para discutir a
importância do fomento à pesquisa clínica no combate ao câncer no próximo dia
1º de setembro, a partir das 19 horas, no auditório do Hotel Mercure.
Atualmente, o câncer é a segunda maior causa de morte no Brasil, com 190 mil
óbitos por ano.
De acordo com a oncologista Mayana Lopes os principais
fatores que contribuem para este aumento são o envelhecimento, tabagismo,
obesidade, sedentarismo, consumo de carnes processadas e o consumo excessivo de
álcool . “Hoje o brasileiro vive mais”, acrescenta.
A médica ressaltou ainda que houve uma melhora na investigação da doença.
“Antes as pessoas morriam e não se sabia o porquê.
Hoje,
com o avanço tecnológico, é possível detectar com mais precisão as causa do
óbito e, com isso, podemos fazer um trabalho de prevenção com políticas de
saúde e educação da população, no sentido de estimular a atividade física e
alimentação saudável.” Ela afirmou ainda que a disseminação de hábitos
saudáveis desde os primeiras anos de vida são essenciais para que haja nesse
mudança desse cenário.
Os principais
tipos que ocorrerão no País serão, por ordem de incidência, os de pele não
melanoma (para ambos os sexos), o de próstata (pacientes masculinos) e o
de mama (nas mulheres). Outros cânceres cuja incidência merece destaque são os
do intestino grosso (terceiro mais incidente entre as mulheres e o quarto entre
os homens); pulmão (terceiro entre os homens e quinto entre as mulheres), colo
do útero (quarto mais comum nas mulheres); estômago (quinto entre os homens e
sexto entre as mulheres); e cavidade oral (sexto mais comum entre os homens).
A
oncologista lembrou ainda que o diagnóstico precoce é fundamental para o
combate a esta estatística. “Quanto antes o paciente descobrir a enfermidade é
mais fácil de conseguir êxito no tratamento”, declarou, revelando que o câncer
é a doença que mais mata hoje no mundo e que o aumento da expectativa de vida,
a urbanização e a globalização são alguns dos fatores que podem explicar parte
dos 596 mil novos casos de câncer que devem afetar os brasileiros.
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