FONTE: CORREIO DA BAHIA com agências ( ).
O advogado da
família, Ademar Gomes, informou que vai recorrer da decisão do tribunal.
A
Justiça de São Paulo negou o pagamento de indenização do estado para a família
de Eloá Cristina Pimentel da Silva, morta a tiros aos 15 anos de idade, em
Santo Andre, em 2008. Eloá foi morta pelo ex-namorado, Lindemberg Alves,
depois de ser feita refém, após cinco dias de negociação com policiais
militares.
O
advogado da família, Ademar Gomes, informou que vai recorrer da decisão do
tribunal. A decisão foi da 11ª Câmara de Direito Público. O valor da
indenização foi fixado em 1.000 salários mínimos, em 2011.
Os
advogados do irmão e da mãe de Eloá sustentam que a tentativa de resgate
efetuada pelos agentes foi "atabalhoada" e "materialmente
despreparada".
O
Tribunal de Justiça de São Paulo considerou que não houve relação direta entre
ação dos policiais e a morte de Eloá.
No
dia 13 de outubro de 2008, Linbemberg invadiu o apartamento de Eloá, sua
ex-namorada, em Santo André, ABC paulista, e a manteve refém, juntamente com os
amigos Nayara, Iago e Victor. Os rapazes foram libertados. As duas ficaram
reféns. No 5º dia de cativeiro, a polícia invadiu o local, mas sem sucesso:
Eloá foi baleada e morta. Nayara, também baleada no rosto, sobreviveu. Em 2012,
Lindemberg foi levado e júri popular e condenado.
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