Ao analisar dados de
saúde de homens na Coreia do Sul, um estudo
recente publicado no Annals of Clinical and Translational Neurology
descobriu que os cidadãos que mantinham o hábito de fumar cigarros possuíam uma
chance maior de ter demência, inclusive o Alzheimer.
Para realizar a
pesquisa, os cientistas recrutaram 51.849 homens com 60 anos ou mais e os
submeteram a exames de saúde entre 2002 e 2005. As mulheres foram excluídas
devido a taxas de tabagismo extremamente baixas na Coreia.
Após alguns
participantes serem descartados por condições de saúde específicas ou morte, o
número final de homens foi de 46.140.
Em comparação com os
fumantes contínuos, os que já haviam parado há anos e os que nunca fumaram
apresentaram, respectivamente,14% e 19% menos riscos de demência.
Além disso, os
desistentes e nunca fumantes tiveram 32% e 29% de diminuição dos riscos de
demência vascular em comparação aos que continuavam a fazer uso dos cigarros.
"A cessação do
tabagismo foi claramente associada a um risco reduzido de demência a longo
prazo, indicando que os fumantes têm mais um motivo para mudarem os
hábitos", disse Sang Min Park, um dos autores do estudo.
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