FONTE:, https://vivabem.uol.com.br
Com apenas uma picada
de mosquito, os parasitas da oncocercose podem se espalhar pelo corpo de uma
pessoa e torná-la cega. Também chamada de cegueira dos rios, o tratamento da
doença envolve uma medicação para exterminar estes organismos, que são muito
resistentes.
Um estudo,
publicado no jornal Proceedings of the National Academy of Sciences, desenvolveu
uma molécula que é capaz de acabar com o parasita da oncocercose em até sete
dias. Ele age ao matar a bactéria Wolbachia, que é necessária para o
ciclo de reprodução da doença. O tratamento também será indicado para o combate
da elefantíase, já que o verme causador também depende da Wolbachia para
se reproduzir.
A molécula que é a chave para este tratamento foi batizada de AWZ1066S. Os cientistas britânicos chegaram até ela ao buscar por uma droga que pudesse atingir a Wolbachia de forma muito específica. Caso contrário, ela poderia causar um desequilíbrio na saúde dos pacientes, já que as bactérias fazem parte do funcionamento do nosso corpo.
A molécula que é a chave para este tratamento foi batizada de AWZ1066S. Os cientistas britânicos chegaram até ela ao buscar por uma droga que pudesse atingir a Wolbachia de forma muito específica. Caso contrário, ela poderia causar um desequilíbrio na saúde dos pacientes, já que as bactérias fazem parte do funcionamento do nosso corpo.
Além de ter uma ação
específica contra a bactéria, outra característica que tornou a AWZ1066S uma
candidata à medicação contra oncocercose foi sua capacidade de ser administrada
em pílulas. Por serem doenças que atingem pessoas mais pobres e comunidades
isoladas, o tratamento mais indicado é o que não depende de injeções e idas ao
hospital. Agora, as evidências encontradas pelo estudo britânico precisam
ser testadas em humanos
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