quarta-feira, 27 de março de 2019

MULHERES COSTUMAM SER DIAGNOSTICADAS MAIS TARDE DO QUE HOMENS, DIZ ESTUDO...


FONTE:, em São Paulo, https://vivabem.uol.com.br




Resumo da notícia.
De acordo com um estudo feito na Dinamarca, mulheres são diagnosticadas mais tarde do que homens para diversas doenças

Os pesquisadores não conseguiram identificar a causa dos diagnósticos tardios, e afirmam que mais estudos são necessários

A equipe aponta que os hospitais precisam considerar as diferenças biológicas e esquecer os preconceitos para conseguirem melhores diagnósticos.

Para várias doenças diferentes, o diagnóstico é dado mais tarde na vida das mulheres do que dos homens, de acordo com um grande estudo feito na Dinamarca e publicado no periódico Nature Communications.

O estudo não foi projetado para explicar as causas das diferenças - os pesquisadores não conseguiram identificar se os diagnósticos posteriores se devem à genética, ao ambiente, a possíveis vieses no sistema de saúde ou a uma combinação de razões.

Outra limitação é que os cientistas apenas analisaram diagnósticos feitos em pacientes hospitalizados.

Como o estudo foi feito.
Os pesquisadores analisaram dados de saúde de 6,9 milhões de dinamarqueses e descobriram que, para centenas de doenças, as mulheres eram diagnosticadas com quatro anos a mais do que a idade média que os homens tinham quando descobriram suas doenças.

A equipe considerou taxas de incidência de doenças nas 18 categorias amplas do sistema de diagnóstico gerenciado pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

Em média, as mulheres também receberam diagnósticos de câncer dois anos e meio depois dos homens. Para doenças metabólicas, como o diabetes, a notícia chegou até quatro anos e meio depois.
A osteoporose, no entanto, era uma notável exceção à tendência. As mulheres eram tipicamente diagnosticadas antes de sofrerem uma fratura, o oposto visto em quadros de pacientes homens.

Resultados.
Os pesquisadores acreditam que os gêneros devem ser mais levados em consideração nos hospitais -- tanto para as diferenças biológicas quanto os preconceitos de gênero, quando as doenças são consideradas "masculinas" ou "femininas" por conta de sua incidência mais comum.

A equipe também reforçou que mais pesquisas são necessárias para determinar se as diferenças de idade no momento do diagnóstico são reais e se estão ligadas a viés de gênero, diferenças biológicas ou associações aleatórias de erro.

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