sexta-feira, 29 de março de 2019

PARAGUAI PEDE AJUDA AO BRASIL PARA ACABAR COM A MACONHA...


FONTE: Leia Já, site parceiro do Leia Mais,https://leiamais.ba



Brasil enviará reforço policial ao Paraguai por 60 dias, trabalhando nesse processo específico em área fronteiriça.

O Paraguai pediu ajuda ao Brasil para acabar com a plantação de maconha no país. O projeto, já em curso por meio de acordo bilateral, busca inibir o tráfico de drogas de maneira mais eficaz. Em reunião com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, o ministro da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do governo paraguaio, Arnaldo Benítez, solicitou ampliação da parceria em aspectos concretos das cooperações policial e jurídica já firmadas entre os dois países. 

"Estamos realizando uma operação conjunta com o Paraguai de erradicação de cultivos de maconha. Isso já vinha dos governos anteriores, mas, nos últimos dois anos, houve um arrefecimento. Ano passado, por exemplo, só houve uma. Este ano, queremos realizar várias operações, e já começamos a primeira, na qual cerca de 700 toneladas de maconha estão sendo erradicadas em plantação, pelo Paraguai, em operações juntamente com a Polícia Federal. Isso é bastante eficaz”, diz Sérgio Moro.

Solicitada pelo Paraguai, a pauta da agenda diplomática concentrou-se, principalmente, no que diz respeito à erradicação da maconha. Atualmente, já há um projeto entre a Senad paraguaia e a Polícia Federal, cujo teor prevê algumas operações. Para as próximas mobilizações, as autoridades paraguaias demandam novas ferramentas para eliminar pontos de produção da erva. O governo paraguaio pede autorização governamental brasileira para o uso de helicópteros da Polícia Federal brasileira nas operações, em função da limitação local de um só helicóptero fazendo esse trabalho em campo.

Além disso, o Brasil enviará reforço policial ao Paraguai por 60 dias, trabalhando nesse processo específico em área fronteiriça. O Paraguai também pretende, após erradicar o plantio de maconha, contar com ajuda externa para implantar cultivos alternativos nessas regiões, de forma que haja reconfiguração econômica e os campos não fiquem improdutivos.

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