Quando há oferta, os
exames costumam ser caros e demorados.
Para recém-nascidos
infectados com o HIV, o diagnóstico imediato e a vinculação ao tratamento são
cruciais. A taxa de mortalidade entre os bebês não tratados é maior nos
primeiros três meses de vida, segundo o Programa Conjunto das Nações Unidas
para HIV/AIDS (UNAIDS). Mas a agência alerta que, globalmente, apenas metade
dos bebês expostos ao HIV durante a gravidez são testados antes das oito
semanas de idade.
O organismo
internacional explica que a baixa taxa de realização de exames está associada
aos custos e ao acesso do teste virológico. Esse método diagnóstico é diferente
do teste sorológico, usado em crianças com mais de um ano e meio de idade e
também em adultos. O exame sorológico identifica o antígeno do HIV ou o
anticorpo gerado pelo corpo humano como resposta à infecção.
Com bebês de até um ano
e meio de idade, o teste sorológico não pode ser utilizado, pois o exame não
diferencia anticorpos produzidos pela mãe e transmitidos ao bebê durante a
gestação.
Já o teste virológico,
que pode ser aplicado em recém-nascidos, mira o vírus ou os seus componentes no
organismo. Mas essa forma de testagem para o HIV não está disponível de maneira
consistente na maioria dos países de baixa e média renda.
Quando há oferta, os
exames costumam ser caros e demorados, envolvendo várias consultas clínicas
para mães e bebês, transporte de amostras para laboratórios distantes e
potenciais atrasos no retorno dos resultados.
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