FONTE: , Eduardo Nunes, https://www.msn.com/
Graças ao carboidrato, o corredor tem energia
para se exercitar. Ele é estocado nos músculos e no fígado na forma de
glicogênio. Quando o corpo precisa – durante a corrida, por exemplo –, ele é
convertido facilmente em glicose, usada, então, para produzir a energia de que
o organismo precisa para se manter no pique. Ou seja, é nesse ponto que vamos
te ajudar.
Os
estoques de glicogênio para a atividade física duram, em média, uma
hora. Após esse período, é preciso repor os carboidratos. Uma das
melhores táticas para enfrentar uma prova ou treino de longa duração
é encher o tanque com carboidratos com certa antecedência.
Mas
a coisa não é tão simples quanto parece. Nem todo carboidrato é capaz de ajudar
o corredor que quer fazer essa supercompensação. É preciso selecionar os que
caem mais lentamente na corrente sanguínea, para que sejam aproveitados na hora
em que você mais precisa deles: quando sua corrida torna-se interminável, mas é
preciso continuar correndo São os chamados carboidratos de baixo ou médio índice glicêmico (IG).
Por isso, separamos o Top-5 de alimentos
para isso. Confira!
1)
Beterraba: alimento de médio
IG para incrementar a salada de corredores mais chegados a esse tipo de prato.
Tratando-se de um vegetal, até que possui boa quantidade de carboidrato (49g em
uma porção de 100g). Também é um alimento rico em nitrato orgânico. Ao ser
consumido, é convertido em óxido nítrico, que ativa a circula sanguínea,
favorecendo a contração muscular, importante para o movimento.
2)
Pêssego em calda: Vem carregada de
calorias, evidentemente. Como o objetivo não é deixar você magérrimo, mas fornecer
matéria-prima suficiente para que seu organismo produza energia durante a
corrida, a dica está valendo. O pêssego é um alimento de médio índice glicêmico e o sabor costuma agradar a maioria dos paladares.
3)
Cuscuz paulista (ou de tapioca): À
base de farinha de milho, trata-se daquele prato que também mistura legumes,
ovo e sardinha. Possui médio IG e boa carga de carboidrato (25g, em 100g de
alimento). Outra opção é a polenta cozida, feita de fubá, que fornece 23g de
carboidrato em 100g.
4)
Quinoa: Alimento rico em
carboidrato de baixo índice glicêmico, mas boa carga glicêmica (21g por porção de 100g), vai
bem na salada ou como substituto do arroz. Como bônus, carrega, ainda,
quantidade satisfatória de zinco (1,09 mg em 100 g), um dos minerais mais
importantes para o corredor de longa distância, por combater os radicais livres, células adulteradas que provocam o envelhecimento
precoce do organismo.
5) Sagu: As bolinhas de tapioca que compõem esse prato podem ser cozidas em suco de uva integral, garantindo, além de boa carga glicêmica, poderosos antioxidantes que combatem processos inflamatórios no corpo do corredor e lutam contra o envelhecimento precoce.
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