FONTE: Thayane Maria - Revista, https://www.msn.com/
A
hipermetropia é um dos distúrbios de visão mais comuns do Brasil. A cada ano,
cerca de 2 milhões de pessoas obtém o diagnóstico por oftalmologistas em todo o
país. Mas, apesar dos sintomas bastante populares, o nome hipermetropia ainda é
desconhecido para muitas pessoas.
O que é hipermetropia?
A hipermetropia é a dificuldade
de enxergar de perto. Ao aproximar-se de algum objeto, a visão do mesmo
torna-se desfocada e embaçada. Desta forma, pode-se dizer que a hipermetropia é
o contrário da miopia, que é a dificuldade de enxergar de longe.
Quais as causas da hipermetropia?
De acordo com o Hospital dos
Olhos de São Paulo, a principal causa da hipermetropia baseia-se no tamanho dos
olhos dos pacientes hipermetropes.
Geralmente, o distúrbio ocular é
caracterizado por olhos um pouco menores do que o normal, fazendo com que a
retina presente no globo ocular não leia perfeitamente as imagens que se formam
na sua frente – levando-as com uma imagem embaçada para o cérebro.
Para compreender melhor as
causas, é preciso pensar que o formato dos olhos é perfeito para que o globo
ocular desempenhe corretamente a sua função da visão: o tamanho da córnea dá
espaço para a pupila captar as imagens, leva-las até a retina e, então,
interpretá-las.
No entanto, o que ocorre com uma
pessoa com hipermetropia, é que todo este processo natural e inconsciente da
captura de imagens é prejudicado pelo tamanho mais achatado do globo ocular ou
mais plano das córneas. Por isso, quando a imagem capturada pela pupila chega a
retina, ela está distorcida.
Mas, é importante ressaltar que a
hereditariedade desempenha um grande papel para o desenvolvimento do problema.
Quais os sintomas?
A famosa “vista cansada” é um dos
principais sintomas da hipermetropia. Além disso, em casos mais graves, os
pacientes podem apresentar os seguintes sintomas:
- náuseas;
- dores de
cabeça constantes;
- dor e
ardência ao redor dos olhos;
- vermelhidão
e sensação de lacrimejar com frequência;
- dificuldade
de concentração para ler e assistir algo na TV, celular e computador.
Hipermetropia tem cura?
Apesar da hipermetropia ser um
distúrbio ocular crônico, ela possui tratamento. O diagnóstico costuma ocorrer
com um exame de rotina no oftalmologista, chamado exame de refração. Mas, para
verificar a gravidade do problema, especialmente para casos onde a intervenção
cirúrgica é indicada, o oftalmologista aplica um exame no qual a pupila é
dilatada propositalmente – somente assim é possível enxergar o movimento dos
nervos ópticos e as artérias oculares. Sem a dilatação, não há como visualizar
a parte de trás do olho, onde fica a retina, que é a peça principal para
analisar o grau da doença.
Como é feito o tratamento?
Os tratamentos vão variar de
acordo com o grau da hipermetropia, ou seja, a gravidade do caso. Algumas
alternativas bastante comuns e comprovadamente eficazes são:
- Lentes
convergentes, cuja função é direcionar a luz para a retina, auxiliando no
momento da conversão das imagens para o cérebro.
- Cirurgia de
refração através de laser Lasik.
Apesar de muitos terem a
indicação cirúrgica, ela é feita somente em pacientes a partir de 21 anos. E
tem uma explicação para isso: na infância, é comum as crianças apresentarem
quadros de hipermetropia, por seus olhos serem naturalmente pequenos.
No entanto, mais comum ainda é
que elas não necessitem mais do uso de óculos na fase adulta. Isto ocorre
porque os olhos atingem o tamanho normal, tornando as imagens capturadas pela
retina cada vez mais nítidas.
Por isso, é importante aguardar
para que o oftalmologista possa analisar se o caso é realmente crônico ou foi apenas
um distúrbio momentâneo. No geral, os quadros de hipermetropia crônica já são
perceptíveis desde a juventude. É normal que ao envelhecer as pessoas
apresentem diversos problemas de visão, incluindo a hipermetropia. Mas, a
indicação cirúrgica é feita na maioria das vezes para jovens que já apresentam
a dificuldade mesmo na fase onde o globo ocular é considerado mais saudável.
Entretanto, a cirurgia não retira
a possibilidade do uso de óculos. Isso vai depender da análise individual e do
avanço da doença.
Para pacientes a partir dos 45
anos, a melhor opção é o uso de lentes multifocais intra-oculares, que agem
diretamente no funcionamento da retina, permitindo uma visão mais confortável
de todas as distâncias.
Por isso, aos primeiros sinais de
desconforto e distorção da visão, procure um oftalmologista para investigar o
problema. É importante salientar que o diagnóstico da hipermetropia não
impede o desenvolvimento de outros distúrbios oculares, como o astigmatismo.
Atenção:
Para ter o diagnóstico correto
dos seus sintomas e fazer um tratamento eficaz e seguro, procure orientações de
um oftalmologista.
A hipermetropia é a dificuldade
de enxergar de perto. Ao aproximar-se de algum objeto, a visão do mesmo
torna-se desfocada e embaçada. Desta forma, pode-se dizer que a hipermetropia é
o contrário da miopia, que é a dificuldade de enxergar de longe.
De acordo com o Hospital dos
Olhos de São Paulo, a principal causa da hipermetropia baseia-se no tamanho dos
olhos dos pacientes hipermetropes.
A famosa “vista cansada” é um dos
principais sintomas da hipermetropia. Além disso, em casos mais graves, os
pacientes podem apresentar os seguintes sintomas:
- náuseas;
- dores de
cabeça constantes;
- dor e
ardência ao redor dos olhos;
- vermelhidão
e sensação de lacrimejar com frequência;
- dificuldade
de concentração para ler e assistir algo na TV, celular e computador.
Apesar da hipermetropia ser um
distúrbio ocular crônico, ela possui tratamento. O diagnóstico costuma ocorrer
com um exame de rotina no oftalmologista, chamado exame de refração. Mas, para
verificar a gravidade do problema, especialmente para casos onde a intervenção
cirúrgica é indicada, o oftalmologista aplica um exame no qual a pupila é
dilatada propositalmente – somente assim é possível enxergar o movimento dos
nervos ópticos e as artérias oculares. Sem a dilatação, não há como visualizar
a parte de trás do olho, onde fica a retina, que é a peça principal para
analisar o grau da doença.
Os tratamentos vão variar de
acordo com o grau da hipermetropia, ou seja, a gravidade do caso. Algumas
alternativas bastante comuns e comprovadamente eficazes são:
- Lentes
convergentes, cuja função é direcionar a luz para a retina, auxiliando no
momento da conversão das imagens para o cérebro.
- Cirurgia
de refração através de laser Lasik.
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