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, Salvador, https://www.trbn.com.br/
Com 166 votos a favor
e apenas 22 contra, o Congresso da Fifa aprovou a proposta feita pela Federação
de Futebol da Arábia Saudita de realizar um estudo.
A Fifa aprovou na sexta-feira (21), durante o seu 71.º
Congresso, realizado de maneira remota em decorrência da pandemia causada pelo
novo coronavírus, um estudo de viabilidade sobre a realização da Copa do Mundo
- tanto a masculina quanto a feminina - a cada dois anos. Não há um prazo
determinado para tal documento ser concluído.
De acordo com o presidente Gianni Infantino, é necessário
que os dirigentes futebolísticos tenham a cabeça aberta acerca do assunto.
"É uma maneira de promover o futebol. Há que se estudar o que podemos
fazer para estimular o esporte. Devemos ter a mente aberta. Sabemos o que
representa a Copa do Mundo. É necessário ver como se pode encaixar no
calendário internacional, ver os métodos de classificação. Os torcedores querem
ver partidas mais importantes. A prioridade será o esportivo e não o
comercial", disse.
O primeiro passo para essa ideia já foi dado: com 166
votos a favor e apenas 22 contra, o Congresso da Fifa aprovou nesta sexta-feira
a proposta feita pela Federação de Futebol da Arábia Saudita de realizar um
estudo sobre os impactos de realizar a Copa do Mundo a cada dois anos.
Infantino falou com algum entusiasmo sobre a ideia.
"Os clubes podem ganhar cinco ou seis títulos por ano. As seleções só
podem ganhar um a cada quatro, ou a cada dois anos. E a maioria das seleções
nem sequer se classifica para a Copa do Mundo", afirmou.
Uma das primeiras ações de Infantino (que foi eleito em
2016 e reeleito em 2019) como presidente da Fifa foi aumentar o número de
participantes das Copas do Mundo: a masculina para 48 seleções, a partir de
2026, e a feminina para 32, a partir de 2023.
A ideia também já foi defendida publicamente pelo francês
Arsène Wenger, ex-treinador do Arsenal e atual Chefe de Desenvolvimento Global
da Fifa, no ano passado. Segundo ele, a celebração do torneio não está ligada
ao tempo de espera, mas sim sobre sua imagem e competitividade. Wenger utilizou
a Liga dos Campeões da Europa como exemplo, que é disputada todo ano e mesmo
assim continua consumida.
Desde a sua criação, em 1930, no Uruguai, a Copa do Mundo
sempre foi disputada a cada quatro anos - com exceção às edições de 1942 e
1948, que não foram disputadas devido à Segunda Guerra Mundial. A última
edição, vencida pela França foi realizada em 2018, na Rússia, e a próxima
ocorrerá em 2022, no Catar - pela primeira vez, o torneio será jogado nos
últimos meses do ano, para amenizar o calor no Oriente Médio.
*** Fonte: Estadão Conteúdo.

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