FONTE: , Eduardo Nunes, https://www.msn.com/
Na ânsia de encontrar uma dieta que dê mais resultado, muitas pessoas
escolhem um plano alimentar com pequenas refeições realizadas em um curto
intervalo de tempo (normalmente, de 3 em 3 horas). Mas, como Bettina Del Pino,
nutricionista da Dietbox, alerta, não existe uma resposta ideal para todos. Ou
seja, buscar orientação profissional é o correto.
“A
melhor alternativa é a que se adequa melhor a cada caso. Existem pacientes que
não conseguem comer de 3 em 3 horas, não sentem fome. Então não
precisamos, tecnicamente, inserir nenhuma refeição neste curso de tempo. Mas
por outro lado pode ser uma alternativa bacana para aqueles que precisam
fazer dietas mais hipocalóricas, como uma estratégia para não
sentirem tanta fome. Cabe a cada
nutricionista saber adequar o melhor perfil da dieta para o paciente, de acordo com o que ele busca e o
que será melhor para o seu acompanhamento nutricional, visando aderência ao
plano e bem-estar”, comenta.
A
especialista ainda conta a razão da opção de comer de 3 em 3 horas ter se
popularizado. “Quanto mais frequente o paciente comer, pode ser que mais rápido
seja o seu esvaziamento gástrico, mas isso não está relacionado com o aumento
do gasto energético. O que realmente aumenta o gasto energético é estimular o
organismo com exercício físico”, aponta.
Bettina
ainda reforça que esse tipo de alimentação – a cada 3 horas – não vem sendo tão
indicado com frequência. “A grande maioria dos profissionais tem se desapegado
dessa conduta, utilizando outras técnicas, como avaliar o horário que o
paciente tem mais fome, além de
tentar adaptar com os horários que fazem sentido para o paciente fazer suas
refeições. Além disso, trabalhar com o reconhecimento de fome e
saciedade também pode ser muito vantajoso, pois dá autonomia para o paciente
fazer suas escolhas”, emenda.
Ou
seja, é preciso ter muito estudar caso a caso, respeitando a autonomia do
paciente, para que ele realize suas refeições quando sentir fome. “Muitas
vezes é necessário estabelecer alguns horários, não necessariamente de 3 em 3
horas, para que o paciente não fique muito tempo sem fazer nenhuma refeição. O
reconhecimento da fome e
saciedade deve ser trabalhado ao longo do tempo para que realmente haja uma
efetividade nessa percepção
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