Conheça os benefícios
deste tempero milenar.
O azeite de oliva é um dos
temperos mais antigos do mundo e vai bem com quase tudo: saladas, refogados ou
na pizza do sábado à noite. Apesar de ser pobre em vitaminas e minerais, este
óleo extraído das azeitonas tem propriedades muito benéficas à saúde.
A nutricionista do HCor, Camila Gracia, explica o
azeite é uma grande fonte de gorduras monoinsaturadas. Estas gorduras
do bem ajudam a reduzir os níveis de colesterol no sangue e previnem
doenças cardiovasculares, mas a especialista alerta que o produto só traz
benefícios quando associado a uma dieta saudável. “O azeite faz bem para o
coração desde que você tenha uma alimentação equilibrada, com todas as gorduras
balanceadas. De nada vai adiantar acrescentá-lo nas refeições se o consumo de
frituras e doces for excessivo”, afirma a especialista.
O azeite também é rico em antioxidantes, substância que previne e
combate a formação dos radicais livres. Estes radicais livres danificam as
células e estão associados ao envelhecimento e à doenças degenerativas, como o
câncer.
Acerte na dose.
Para aproveitar todos os benefícios do azeite,
Camila recomenda que sejam consumidas duas colheres de sopa por dia,
totalizando cerca de 240 calorias, valor que pode comprometer a dieta. “Esta é
a quantidade ideal do ponto de vista cardiovascular, o que não significa que é
apropriada para todo mundo. Por isso, o melhor é procurar uma nutricionista
para que ela monte a dieta mais adequada para o seu corpo”, explica.
Na hora de escolher o produto, fique de olho na
acidez: quanto menor, melhor. O azeite extra virgem é superior aos demais, pois
é fabricado em um processo de extração a frio e tem acidez máxima de 0,8%. Este
é também o mais caro e o que contém maior quantidade de antioxidantes. Quanto
às embalagens, prefira as de vidro escuro ou as latas de alumínio, que protegem
o líquido da luz, conservando todas as suas propriedades.
Azeite aquecido faz mal?
E aquela história de que ao ser aquecido, o azeite
passa a ser tão prejudicial quanto o óleo comum? A nutricionista explica que o
calor provoca a perda dos antioxidantes, mas não a transformação da gordura
monoinsaturada, que é bastante estável. “Para degradar o azeite, ele deve
ser submetido a temperaturas muito altas e por muito tempo. Ao aquecer o
produto, acontece a perda dos antioxidantes, mas a gordura continua sendo boa”,
esclarece.
Para preparações quentes, como refogados, aposte
nos azeites de oliva comuns, sem especificações. Eles são mais baratos e
compostos pela mesma gordura monoinsaturada. Afinal, você não precisa investir
em produto caro e rico em antioxidantes se eles serão perdidos.
Uma prática bastante comum e que pode fazer muito
mal é a reutilização do óleo de cozinha. O reaquecimento torna o produto
impróprio para o consumo, pois provoca a liberação de substâncias nocivas ao
organismo. Após fritar a batata do almoço, deixe o óleo esfriar, coloque-o em
uma garrafa pet e encaminhe para a reciclagem. Nada de guardar para a próxima
vez!
Que tal testar esta receita de salmão? Rico em
ômega 3, este peixe é um aliado do emagrecimento e fica ótimo com um fiozinho
de azeite.
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