FONTE: itodas.uol.com.br
Veja o que é a
alimentação emocional e dicas para controlá-la.
O
estresse e a ansiedade podem causar o descontrole
alimentar, no qual a pessoa come mesmo sem fome como uma maneira de
controlar determinadas emoções. Algumas dicas, como investir em alimentos
verde-escuros e praticar atividades físicas, podem ajudar a controlar a
compulsão (ou gula). Entenda o que é essa situação e aprenda a controlá-la.
Comendo por gula.
Segundo Lara
Natacci, nutricionista do programa “Meu Prato Saudável”, é importante que as
pessoas se lembrem de que sensações como tristeza, raiva ou culpa não melhoram
depois que comemos. “Ao contrário, depois de comer demais para compensar esses
sentimentos, vêm a frustração e a sensação de fracasso”, completa.
Associar comida
a alívio para os problemas não é um hábito saudável que pode ficar “programado”
no cérebro. Segundo o especialista, nos casos de alimentação emocional
o mais indicado é buscar orientação psicológica para trabalhar o comportamento
compulsivo em relação à comida. Para tratar o impulso do descontrole alimentar
é preciso identificar o que dispara o desejo de comer, além da necessidade do
corpo, e descobrir qual a relação das emoções com a comida.
“Quem se
relaciona com os alimentos pela emoção tem tendência a consumir mais
carboidratos, laticínios e gorduras, que em excesso causam aumento de peso e,
consequentemente, doenças relacionadas à obesidade”, afirma Lara.
Sintomas de fome emocional.
Segundo a
nutricionista, a fome emocional aparece de repente, enquanto a fome fisiológica
surge gradualmente. Além disso, quando há descontrole alimentar se a pessoa
come descontroladamente, mesmo se já estiver saciada, e não consegue esperar
para se alimentar. “Quando a pessoa come por emoção, ela logo se sente culpada
ou frustrada, enquanto em condições normais, a ingestão não causa essas
sensações negativas”, afirma.
Dicas para evitar a gula.
- Apostar no
fracionamento da alimentação. Pequenos lanches ao longo dia, além do café da
manhã, almoço e jantar. Com isso, evita-se a restrição alimentar severa.
- Consumir
alimentos fontes de triptofano, um precursor da serotonina (grão de bico,
lentilha, laticínios, cereais), magnésio (cereais integrais e folhas
verde-escuras, como brócolis e espinafre), e carboidratos complexos (cereais
ricos em fibras), que ajudam a melhorar o ânimo e a sensação de bem estar
- Investir em
técnicas de relaxamento para minimizar os impactos do estresse e da ansiedade
no organismo.
- Praticar
atividade física regularmente e procurar dormir no mínimo oito horas por dia.
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