FONTE: Vanderlei Lima, do UOL, em São Paulo (esporte.uol.com.br).
Um dos maiores nomes
da fisiologia esportiva do país, Renato Lotufo está há algum tempo afastado do
futebol em função de uma doença degenerativa rara chamada APP (Afasia
Progressiva Primária), que tem sintomas similares ao Alzheimer e causa uma
perda gradativa na capacidade de se comunicar oralmente.
O último trabalho de
Lotufo, 57 anos, foi no Corinthians, em 2007. Depois, ele decidiu se afastar
para tratar da doença. Hoje, faz tratamento em uma clínica com o
acompanhamento de sua mulher, Rosana, e de seus três filhos.
Os principais
sintomas da doença, que tem origem genética, estão relacionados à dificuldade
de comunicação, fala com defeito, falta de memória na pronúncia de palavras e
pode ir até a mudez, em casos mais extremos.
"Fiquei cuidando
dele até dezembro do ano passado. Mas aí chegou num estágio que não tinha mais
recursos, agora ele está em uma clínica que tem poucas pessoas lá. Mas ele está
muito bem cuidado e estamos tranquilos. Ele tem enfermeiros, fisioterapia e
médicos à disposição", falou a mulher, Rosana.
"Mas o Renato é
privilegiado porque a família tem muito carinho por ele, porque o amor que a
gente tem por ele", continuou.
Renato Lotufo teve
passagem na seleção brasileira, entre 1998 e 2000. Trabalhou em comissões com
técnicos como Vanderlei Luxemburgo e Nelsinho Baptista.
Foi com Luxemburgo
que foi levado para a seleção depois de trabalharem juntos no clube do Parque
São Jorge.
"Ele foi o pioneiro no processo da fisiologia dentro do futebol brasileiro. O crescimento da preparação física se deve muito ao trabalho que o Dr. Renato Lotufo desenvolveu. Além disso, ele é uma excelente pessoa", falou Luxemburgo ao UOL Esporte. "Ele acrescentou dentro da fisiologia muita coisa no futebol", completou.
"Ele foi o pioneiro no processo da fisiologia dentro do futebol brasileiro. O crescimento da preparação física se deve muito ao trabalho que o Dr. Renato Lotufo desenvolveu. Além disso, ele é uma excelente pessoa", falou Luxemburgo ao UOL Esporte. "Ele acrescentou dentro da fisiologia muita coisa no futebol", completou.
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