FONTE: Ana Cristina Campos - Repórter da
Agência Brasil, TRIBUNA DA BAHIA.
Balanço divulgado segunda-feira (24/02) pela
Polícia Rodoviária Federal (PRF) mostra que houve aumento de 36% no número de
pessoas presas por dirigir alcoolizadas nas estradas federais no ano passado.
Em 2013, foram 11.868 detidos contra 8.693,
no ano anterior. O levantamento aponta incremento de 22% no número de infrações
relacionadas à direção sob influência do álcool, que passou de 31.782, em 2012,
para 38.847, em 2013.
A Polícia Rodoviária informou que foram
feitos 1,5 milhão de testes do bafômetro, 135% a mais do que em 2012, quando
foram aplicados 648.505 testes.
“A PRF aumentou consideravelmente a
fiscalização da alcoolemia [concentração passageira de álcool etílico no
sangue]. Houve aumento de autuações e de pessoas presas, mas a gente tem
verificado mudança no comportamento do cidadão no sentido de evitar beber e
dirigir”, disse o chefe da Divisão de Planejamento Operacional da PRF, inspetor
Stênio Pires.
Os policiais rodoviários aplicaram 3,2
milhões de infrações em 2013, das quais 782 mil foram por dirigir em velocidade
superior à máxima permitida em 20%. Foram 325 mil por ultrapassagem proibida;
258 mil por dirigir em velocidade superior à máxima permitida entre 20% e 50% e
178 mil por falta de cinto de segurança.
“Há uma intensificação da fiscalização por
meios eletrônicos com radares e monitoramento das rodovias autuando através das
imagens”, disse o inspetor Pires.
O balanço destacou que 160 mil automóveis
envolveram-se em acidentes, resultando em 1.631 mortes. As 31 mil motocicletas
envolvidas em acidentes causaram a morte de 1.620 pessoas.
“Para cada mil automóveis envolvidos em
acidentes, tivemos dez condutores mortos. Para cada mil motos envolvidas em
acidentes, foram 52 condutores mortos. Há cinco vezes mais chance de um
motociclista morrer”, ressaltou o chefe da Divisão de Planejamento Operacional
da PRF.
Segundo ele, a Operação Carnaval 2014 começa
na sexta-feira (28) e vai até a quarta-feira (5), quando será reforçada a
fiscalização com aumento de policiais rodoviários, motocicletas, helicópteros e
radares para tentar reduzir o número de mortes.
De acordo com o inspetor, Minas Gerais e
Bahia receberão maior atenção, porque 35% das mortes em rodovias federais
concentram-se nos dois estados.
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