FONTE: itodas.uol.com.br
Especialistas
explicam o que faz da bucha vegetal uma potencial vilã da saúde.
A bucha vegetal, usada no banho para
limpar e esfoliar a pele, em alguns casos é muito mais prejudicial do que
aliada do corpo. Isso porque elas podem abrigar e transmitir bactérias.
Em entrevista ao site norte-americano “Huffington Post”,
Esther Angert, professora associada no departamento de microbiologia da
universidade Cornell, nos Estados Unidos, explicou que as buchas vegetais são
higiênicas quando estão novas, mas que dependendo de como são conservadas
acabam se tornando vilãs.
A especialista explica que a bucha vegetal retira as
células mortas da pele, que ficam presas à matriz fibrosa do objeto. Depois de
tomar banho, a maioria das pessoas deixa a bucha dentro da área do chuveiro até
o banho seguinte e é aí que está o problema.
Esther explica que o ambiente úmido e com pouca
circulação de ar é propício para a proliferação das bactérias, que consomem
matéria orgânica, como as células de pele que ficam na bucha.
Em entrevista à mesma publicação, a dermatologista
Michelle Green explica que isso faz com que quando usa novamente a bucha a
pessoa espalhe as bactérias que tirou no corpo no último banho. O perigo é
maior quando a pele apresenta alguma ferida ou corte aberto.
Como
evitar uma bucha vegetal contaminada.
A dermatologista Jessica Krant diz que o primeiro passo
para evitar o acúmulo de bactérias na bucha é deixá-la secar fora do ambiente
úmido do chuveiro. Deixar a janela do banheiro aberta depois do banho para
ventilar a área também é uma medida de prevenção.
A dermatologista Jessica ensina também a colocar a bucha
vegetal úmida no micro-ondas por cerca de 20 segundos para higienizá-la e
substituir o produto sempre que ele mudar de cor ou apresentar algum cheiro.
Mergulhar a bucha em uma solução de 5% de água sanitária também é uma opção.
Contudo, a dermatologista alerta que uma boa higienização
do corpo pode ser feita apenas com o sabonete líquido e as mãos ou com esponjas
descartáveis.
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