sexta-feira, 4 de setembro de 2015

CRACK: OS SINTOMAS CAUSADOS NO ORGANISMO PELO USO SÃO LETAIS...

FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.

Novela das onze mostra que o efeito da droga é devastador e gera danos irreversíveis.

    

O último levantamento feito pelo Governo Federal sobre o crack no Brasil, apontou que cerca de 370 mil pessoas no país usam a droga regularmente e que um em cada nove usuários rouba para sustentar o vício.
Esse número alarmante mostra que o consumo de substâncias lícitas e ilícitas tem sido um dos mais preocupantes problemas de saúde pública enfrentados no Brasil.
Para reverter e minimizar esse quadro, entre 2011 a 2014, o governo investiu R$ 3,6 bilhões em ações no Programa de Políticas sobre Drogas (Senad) para desenvolver medidas de prevenção, atendimento a usuários e combate às drogas.  
Esse grave problema vem sendo retratado em horário nobre pela novela Verdade Secretas, que mostra o drama enfrentado pela personagem viciada em crack Larissa, interpretada pela atriz Grazi Massafera. 
A jovem modelo aos poucos se desliga da carreira em decorrência ao vício em crack e, na reta final da trama, as cenas que mostram a moça habitando a Cracolândia, junto a outros viciados, estão ganhando cada vez mais destaque.
O uso dessa substância é altamente destrutivo e atinge praticamente todo o organismo, como o sistema nervoso, pulmões, coração, rins, trato gastrointestinal e muitos outros.
O dependente de crack quase não se alimenta e tem dificuldade para dormir, situações que resultam em um rápido processo de desnutrição, associado a quadros de náusea, perda de peso, redução do apetite, dores abdominais e diarreia.
Uma pessoa adulta e dependente da droga pode perder até dez quilos em um único mês, além de passar a não ligar mais para manter hábitos básicos de higiene e cuidados com a aparência.
Quando o dependente químico faz uso do crack, começa a sentir também fortes dores de cabeça e tonteiras – que são consequência das inflamações dos vasos cerebrais - e a inalação da fumaça pode causar lesões na laringe, traqueia e brônquios, situações que favorecem o desenvolvimento de doenças como a pneumonia e a tuberculose.
Como a droga aumenta a liberação de adrenalina no corpo, o sistema cardíaco também pode sofrer as consequências da produção desse hormônio em excesso.
Usuários de crack apresentam aumento da frequência cardíaca, da pressão arterial, arritmias, isquemias e maior risco de desenvolver infarto agudo do miocárdio. 
Dados revelam ainda que o uso do crack é superior ao da maioria das drogas ilícitas e aumenta o risco de morte em oito vezes em relação à população em ­geral.
A duração do efeito da intoxicação chega a, aproximadamente, cinco minutos. Como esse prazo de efeito é considerado baixo, ele leva o usuário à busca imediata por mais droga.
Atualmente um tratamento realizado em Paulínia/SP, pelo no Instituto Brasileiro de Terapias Alternativas (IBTA),à base da Ibogaína - extraída da raiz da Iboga, uma planta nativa da África - vem revolucionando a recuperação de dependentes químicos.
Os resultados definitivos foram apresentados em apenas cinco dias. Em um cenário onde a maioria das alternativas são ineficazes, o tratamento oferece uma real chance de recuperação para os dependentes químicos e suas famílias.
O naturopata, mestre em medicina chinesa e administrador do IBTA, Rogério Moreira de Souza, afirma que os benefícios do uso responsável da substância são positivos e cortam, principalmente, a fissura do usuário pela droga.
“Ela atua no fígado, onde ativa a enzima chamada GDNF (enzima responsável pelas reconexões neurológicas). Logo após o tratamento nota-se ausência total à fissura e abstinência de suas drogas de uso, além do aumento da concentração e foco, do prazer e satisfação nas pequenas coisas do dia a dia, através da amplificação do hormônio da dopamina e neurotransmissor serotonina, o que garante com todo esse conjunto de benefícios uma sensação de liberdade que se opõe a escravidão das drogas”, disse.
O IBTA se propõe a desintoxicar corpos e mentes de forma natural. O fitoterápico para a desintoxicação por abuso de substância tem sido bem-sucedido no tratamento de indivíduos com uma série de vícios diferentes, tais como álcool, cocaína, heroína, crack, medicamentos opiáceos e produtos farmacêuticos.
"A ibogaína reseta o cérebro. Por isso, recomendamos um trabalho psicológico pós-tratamento, pedindo para que a pessoas evitem os hábitos que podem levar de volta à adicção", conta Souza.

Por isso, é fundamental que amigos e familiares ofereçam ajuda aos dependentes químicos em clínicas especializadas no tratamento como o IBTA, que há 14 anos já recuperou cerca de 80% dos usuários que foram atendidos por eles.

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