A Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira, 25, que a bandeira
tarifária para outubro continuará vermelha, significando um acréscimo nas contas
de luz de R$ 4,50 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos. Devido à
necessidade de despacho das usinas térmicas decorrente da longa estiagem que
afeta o País nos últimos três anos, o Brasil está na bandeira vermelha desde o
começo de 2015, quando o regime de cobrança adicional entrou em vigor.
Com a melhora nos
níveis dos reservatórios das hidrelétricas e a queda na consumo de energia, o
Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) determinou no mês passado o
desligamento de 21 usinas térmicas com potência somada de 2 mil megawatts
médios. Com a saída do sistema desses empreendimentos com custos de produção de
eletricidade (CVU) superiores a R$ 600 por megawatt-hora, a economia estimada
pelo governo até o fim do ano foi de R$ 5,5 bilhões.
Isso se refletiu em
um desconto no preço da bandeira vermelha a partir deste mês. A mudança,
aprovada pela Aneel no fim de agosto, reduziu o preço da bandeira vermelha de
R$ 5,50 para cada 100 quilowatts-hora consumidos para R$ 4,50. Ainda assim, a
melhora na geração hídrica ainda não foi suficiente para fazer a bandeira
baixar para a cor amarela, na qual haveria cobrança de R$ 2,50 para cada 100
kWh consumidos. Na bandeira verde, não há cobrança adicional.
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