Mesmo com dirigentes envolvidos em denúncias de corrupção e investigados pelo
FBI, a Conmebol decidiu manter, a princípio, a organização da Copa América
Centenário nos Estados Unidos. Na quinta-feira (17), depois de reunião da
entidade ocorrida na Cidade do México, o próprio órgão confirmou a ideia
inicial de manter a competição no país, palco da grande investigação contra a
Fifa.
"Seguimos
totalmente com a meta de levar a Copa América Centenário aos Estados Unidos nas
datas previamente anunciadas", garantiu Jurgen Mainka, diretor de
comunicação e marketing da Conmebol, em entrevista coletiva realizada depois da
reunião da entidade máxima do futebol sul-americano.
Apesar
das prisões de nomes como José Maria Marín, ex-presidente da CBF (Confederação
Brasileira de Futebol), o órgão sul-americano se mantém convicto de que não
haverão mais denúncias em relação a dirigentes.
"Sabemos
que precisamos seguir alguns passos para que isso se resolva, mas, neste
momento, a posição de todos que se reuniram hoje segue muito clara e adiante
com isso", acrescentou o dirigente.
A Copa
América do Centenário está programada para o ano que vem, entre 3 e 26 de
junho. Apesar do anúncio da sede, a Conmebol ainda aguarda para realizar o
evento do anúncio oficial. As denúncias do FBI sobre dirigentes - e a prisão de
alguns - atrasaram o processo a menos de um ano do torneio.
A
indefinição fez até o Chile se organizar para receber o torneio pela segunda
vez consecutiva. Segundo o jornal La Tercera, a federação de futebol do
país (ANFP) se prontificou a recebê-lo.
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