FONTE: iG São Paulo, TRIBUNA DA BAHIA.
Jodie teve o tecido ovariano congelado e fez
fertilização in vitro depois do tratamento contra o linfoma folicular.
A
australiana Jodie Wyers, 29 anos, havia perdido as esperanças de se tornar
mãe biológica. Ela teve câncer e, por causa da quimioterapia, teve a
fertilidade afetada e os médicos disseram que ela jamais seria mãe
naturalmente.
Com 23
anos, Jodie foi diagnosticada com um linfoma folicular, um tipo de linfoma
não-Hodgkin e que poderia ser fatal. O tratamento durou vários meses.
Com o
diagnóstico em mãos, Jodie e o marido, Aden Wyers, fizeram fertilização in
vitro para congelar o embrião e, depois do tratamento contra o câncer, o bebê
pudesse ser gerado. Não tiveram sucesso. O tecido ovariano de Jodie, no
entanto, foi congelado.
O
tratamento contra o linfoma folicular foi feito com sucesso e, livre do câncer,
Jodie não imaginava que poderia conseguir gerar. Um tratamento inovador
permitiu que esse sonho se tornasse realidade. Jodie deu à luz depois de ter o
tecido ovariano enxertado na parede abdominal e pélvica.
Essa
nova técnica foi usada pela primeira vez em 2013, quando outra australiana teve
filhos gêmeos sete anos depois de ter os ovários removidos por causa de um tratamento
contra o câncer.
A
professora associada Kate Stern, chefe do centro de preservação da fertilidade
do Hospital Real de Mulheres de Melbourne, na Austrália, disse ao jornal
DailyMail australiano que essa nova técnica é uma oportunidade real para mulheres
que querem ter filhos depois de se tornarem inférteis por causa da
quimioterapia.
Além
disso, é a única opção para meninas que ainda não entraram na puberdade mas têm
de passar por uma quimioterapia.
A bebê
Evie nasceu seis semanas antes do esperado e cresce saudável.
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