FONTE: , Marina Demartini, (www.msn.com).
São Paulo – Pesquisadores da Universidade de Stanford, nos EUA, criaram
uma pílula que pode parar o desenvolvimento de diabetes do tipo 1 em ratos. Se funcionar em seres
humanos, ela poderá substituir as injeções de insulina em pacientes com a doença.
Mas se o distúrbio não se desenvolver, então não há
necessidade de injeções ao longo da vida. “Em vez de tomar insulina para o
resto de sua vida, o paciente precisaria tomar apenas a pílula e não teria mais
diabetes”, disse Paul Bollyky, professor de doenças infecciosas na Universidade
de Stanford, ao site The Verge.
Para criar a pílula, os cientistas precisaram analisar o
que acontece no pâncreas antes de ele parar de produzir a insulina.
Foi a partir da análise de tecidos pancreáticos que eles descobriram que o órgão
tem um acúmulo significativo de ácido hialurônico nos primeiros estágios da
doença.
Apesar de interessante, ratos e seres humanos não são os
mesmos. Assim, o que funciona para um animal pode não funcionar para uma
pessoa. No entanto, Bollyky afirma que os ensaios clínicos em seres humanos
serão feitos em breve.
Antes de a droga ser aprovada, os cientistas querem
reformular para que ela possa ser tomada apenas uma vez por semana. Afinal, se
a pílula fosse vendida agora, o paciente teria que toma-la várias vezes ao dia
pelo resto de suas vidas.
Atualmente, o diabetes afeta cerca de 13,4 milhões de
pessoas no Brasil. O país é o quarto no mundo com o maior número de diabéticos
-- atrás somente da China, Índia e Estados Unidos.
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