FONTE: Agência Brasil, TRIBUNA DA BAHIA.
A mobilização, de caráter
informativo, tem por objetivo acabar com o atendimento ginecológico baseado no
pressuposto de que todas as mulheres são heterossexuais ou precisam de atenção
ligada à reprodução.
O
Ministério da Saúde lançou hoje (2) campanha com foco na saúde das mulheres
lésbicas e bissexuais. A mobilização, de caráter informativo, tem por objetivo
acabar com o atendimento ginecológico baseado no pressuposto de que todas as
mulheres são heterossexuais ou precisam de atenção ligada à reprodução.
Segundo o Ministério da Saúde, entre os desafios do
atendimento estão a crença equivocada de que as mulheres lésbicas não têm risco
de desenvolver cânceres de mama e de colo de útero e a oferta de
anticoncepcionais e preservativos masculinos. A campanha distribuirá cartazes e
folders para informar profissionais da saúde sobre as especificidades desta
população.
Além disso, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, destacou a
importância de abordar o assunto na formação dos profissionais e na educação
continuada de quem já trabalha no setor de saúde.
De acordo com o ministro, o ministério tem indícios de que
as mulheres lésbicas são menos acolhidas que as demais na prevenção e
tratamento dos cânceres de colo de útero e de mama."Não podemos aceitar
nenhuma forma de exclusão", afirmou Chioro.
Para a enfermeira e militante Carmem Lúcia, as mulheres
lésbicas são extremamente invisíveis na sociedade.
"As pessoas pensam que todos são heterossexuais. Se
você não afirma sua lesbianidade ou seu lugar diferente, não tem direitos ou
cuidados específicos", disse.
Com o slogan "Cuidar da Saúde de Todos. Faz Bem para a
Saúde das Mulheres Lésbicas e Bissexuais. Faz bem para o Brasil", a
campanha é uma parceria entre o Ministério da Saúde, Secretaria de
Direitos Humanos da Presidência da República e Secretaria de Políticas
para Mulheres da Presidência da República.
Nenhum comentário:
Postar um comentário