sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

COR, ASPECTO E ODOR DAS FEZES E DA URINA SINALIZAM PROBLEMAS...

FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.

Os excrementos do corpo revelam muito sobre os hábitos e a saúde de uma pessoa.

Os excrementos do corpo revelam muito sobre os hábitos e a saúde de uma pessoa. A urina com espuma ou aparência efervescente, por exemplo, pode ser um alerta importante para a perda de proteína e um possível problema renal. Sangue nas fezes, um sinal de câncer. Por isso a importância de inspecionar esses dejetos. Se você acha o hábito desagradável, convença-se de que, com ele, dá para evitar o agravamento de problemas sérios, garantem especialistas.
Mas o que não é normal? Quais os parâmetros para a comparação? Segundo Sinara Leite, presidente da Sociedade Mineira de Coloproctologia e professora da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, conseguimos saber o que é mais comum para nós mesmos, e isso já é padrão para identificar alterações no aspecto, na cor e no cheiro dos resíduos, além da frequência deles.
Alguns critérios, contudo, determinam a margem do que é saudável. Muco nas fezes pode ser sinal de intestino preso, mas também de tumor; assim como sangue pode ser decorrente de hemorroida e fissura anal, mas também de câncer no intestino. Nesses casos, uma colonoscopia é essencial. “Fezes que variam de pastosas a formadas, embora macias, têm pH neutro e, portanto, não vão agredir o ânus nem mecânica nem quimicamente. As muito moles, líquidas, têm pH alterado e, por isso, assam e provocam ardência, já que o pH irrita a pele. Já as muito duras agridem mecanicamente porque vão exigir esforço para serem evacuadas”, detalha Sinara.
Segundo a especialista, um parâmetro subjetivo é responder positivamente à seguinte pergunta: Quando acabo de evacuar, me sinto bem? “Se surgiu a vontade e a pessoa evacuou naturalmente, sem esforços. Se não ‘queimou’ e, no fim, ela teve a sensação de estar livre, de não ter ficado nada para trás, então, é o que eu chamaria de saudável. Tem gente que vai conseguir isso uma vez a cada dois dias; outras pessoas, duas a três vezes ao dia.
A frequência não é o mais importante, desde que mantenha um padrão”, explica Sinara.

Mudanças nesse ritmo, sangue e muco devem ser examinados. Tanto um clínico geral quanto um coloproctologista ou gastroenterologista podem ser procurados nesse caso. “Sangue nunca é normal, muco pode ocorrer se a pessoa ficar constipada muitos dias”, explica a médica. Segundo a presidente da Federação Brasileira de Gastroenterologia, Maria do Carmo Friche Passos, o funcionamento normal do intestino varia de três vezes ao dia até três vezes por semana.

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