A dor de cabeça é um sintoma chato, mas que todo mundo
(ou quase) já sentiu na vida.
O site Bolsa de Mulher conversou com o neurologista
Renato Anghinah, do Hospital Samaritano (São Paulo), para explicar em quais
situações a dor de cabeça é preocupante e pode ser sinal de um AVC.
De acordo com o neurologista, existem tipos de dor de
cabeça que são mais preocupantes e, para identificá-los, é preciso observar o
padrão, frequência e evolução da dor. Renato aconselha que caso a dor não
melhore ou apareça frequentemente, o ideal é procurar um médico para tratar o
problema.
Fique atento:
1. Dor de
cabeça súbita.
A dor de cabeça que surge de repente e em poucos segundos
se torna muito intensa merece atenção. Isso porque, de acordo com Renato
Anghinah, pode se tratar de uma ruptura ou distensão de aneurisma cerebral.
A ruptura de um aneurisma gera um Acidente Vascular
Cerebral (AVC), ou seja, o extravasamento de sangue do vaso para o tecido
cerebral.
A confusão entre os sintomas pode causar demora em
procurar atendimento e agravar as sequelas do AVC.
2. Dor de
cabeça incomum.
Se você sentir uma dor fora do comum, ou seja, diferente
do incômodo que aparece com mais frequência, o aconselhamento é procurar um
serviço médico. Um novo sintoma pode ter causas mais brandas – como postura,
alimentação ou estresse –, mas também pode estar relacionado a um derrame.
3. Juntamente
com outros sintomas.
O especialista destaca que se a dor for acompanhada de
outro sintoma de origem neurológica, como fraqueza muscular, confusão mental,
alteração visual, dificuldade de fala ou ao caminhar, por exemplo, é indicado
ir ao pronto-socorro imediatamente.
4. Hábitos.
Renato Anghinah destaca que pessoas que cultivam alguns
maus hábitos de saúde ou têm algumas doenças têm mais chances de ter um AVC
isquêmico ou hemorrágico. São eles: consumo excessivo de bebida alcoólica,
tabagismo, pressão alta, sedentarismo, diabetes, uso de drogas e estresse.
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