sábado, 30 de janeiro de 2016

SAIBA COMO COMBATER O DIABETES SEM A NECESSIDADE DE TOMAR REMÉDIO...

FONTE: Fernanda Aranda, TRIBUNA DA BAHIA.

Publicada pelo Jolivi, site parceiro do Tribuna da Bahia.



“Muito dificilmente, mas muito dificilmente mesmo, um diabético consegue controlar a doença sem o apoio de medicamentos”, sentenciou um importante nome da medicina, durante a última atualização sobre o diabetes para jornalistas que participei.
E logo após a sentença (que mais pereceu penitência), uma pesquisa apresentada pelo presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Luiz Turatti, mostrou situação alarmante.
De acordo com a avaliação do índice glicêmico de 6 mil portadores da doença no Brasil– marcador que mostra a taxa de açúcar no sangue e serve como um GPS do risco da doença – 90% dos diabéticos tipo 1 (aquele tipo que costuma aparecer na infância, não tem causa definida e é considerado problema autoimune) estão em situação de descontrole da glicemia.
Entre os diabéticos tipo 2 (doença que surge mais ou menos a partir dos 40 anos, ligada aos hábitos de vida), a taxa de descontrole é de 76%.
Se por um lado os números podem confirmar a tal dificuldade em manter os índices de glicemia em padrão seguro sem a influência da medicação, por outro o desequilíbrio pode estar justamente no ato de considerar somente o remédio como um mecanismo de controle.
Isso porque, apesar da indústria farmacêutica nos vender a ideia de que o medicamento é o agente principal para controlar toda e qualquer doença, as pesquisas científicas não cansam de revelar que a alimentação e o exercício físico são as formas mais seguras de manter o diabetes em níveis de segurança.
Em inúmeros casos, especialmente no diabetes tipo 2, a dupla dinâmica é suficiente para, inclusive, acabar com a necessidade de uso de medicamentos.
Este é um tema que vamos explorar cada vez mais na Jolivi, dado que a turma do diabetes mundial ganhou 200 milhões de novos integrantes nos últimos 20 anos. Mas para iniciar a nossa conversa, chamei um jovem advogado de 28 anos para um bate papo. A história dele mostrar a mágica que a comida e o exercício podem fazer nesta doença crônica.
No Café com Saúde, Daniel Caldas divide a experiência de ter domando o diabetes tipo 1 (aquele que os números mostram que 9 em cada 10 não conseguem controlar) e reduzido drasticamente a necessidade de tomar insulina – ação que salva vidas daquelas pessoas que o pâncreas já está em colapso e não consegue mais produzir este hormônio vital.

Se para ele – que já convive com um pâncreas comprometido devido ao tipo de diabetes que é portador – os efeitos dos novos hábitos de vida foram tão significativos, imagina o que esta conduta não pode fazer por você.

   

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