FONTE: Clarissa Pacheco (clarissa.pacheco@redebahia.com.br), CORREIO DA BAHIA.
Professor de
Nutrição diz que cliente precisa ter cuidado ao consumir alimentos na rua
durante Carnaval.
Mesmo com a regulamentação da atividade dos food trucks
em Salvador, o professor de Nutrição e mestre em comida de rua Valter Morais
explica que o cliente precisa ter cuidado ao consumir alimentos durante os
festejos. “A demanda é muito grande e é impossível fiscalizar todos os
ambulantes durante o Carnaval. Por isso é necessário que o consumidor contribua
com a fiscalização e denuncie problemas”, diz.
Uma pesquisa feita pela nutricionista Karla Bethânia
Santos, em 2013, apontou que 48,5% dos pontos de venda de comida de rua no
Carnaval do Campo Grande apresentavam alto risco à saúde, enquanto 39,8% tinham
risco médio e 11,7% tinham baixo risco.
Segundo Morais, o cachorro-quente é o campeão nacional da
intoxicação alimentar, por causa da salmonela, seguido do churrasquinho.
“Geralmente, a salsicha do cachorro-quente não leva o tempo necessário de
exposição ao calor e não fica bem cozida e ainda tem o risco da maionese, que
fica fora de refrigeração”, apontou.
Ele explica ainda que, no caso do popular “churrasquinho
de gato”, o problema está na refrigeração da carne. “Geralmente não são
acondicionadas sob refrigeração e normalmente ficam o dia inteiro expostas. E,
devido à demanda, muitas vezes essa carne não é bem assada”.
Por isso, o consumidor deve sempre observar as condições
de higiene dos estabelecimentos e o acondicionamento dos ingredientes. Uma dica
para quem vai comer cachorro-quente é observar se a salsicha está avermelhada.
Isso porque quando está apenas rosada, significa que não foi bem cozida.
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