quinta-feira, 18 de agosto de 2016

INCA ESTIMA QUASE 3 MIL CASOS DE CÂNCER DE MAMA NA BAHIA...

FONTE: Rayllanna Lima, TRIBUNA DA BAHIA.

De acordo com o Inca, o tumor em questão é responsável pela quinta causa de morte em geral.
Segundo mais comum entre as mulheres, o câncer de mama deve atingir 2760 mulheres na Bahia este ano. A estimativa é do Instituto Nacional do Câncer (Inca), que prevê 270 em Salvador. O tumor é predominante na faixa etária de 50 a 69 anos, mas especialistas recomendam que mulheres acima de 35 anos já ativem o sinal de alerta para o câncer de mama, que no ano passado matou 774 pessoas a óbito – 2% a mais do que em 2014, quando 758 mortes foram registradas pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). A incidência deste tipo da doença só é menor do que o câncer de pele.
De acordo com o Inca, o tumor em questão é responsável pela quinta causa de morte em geral. Especialistas afirmam que isso ocorre porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. A mamografia é o principal instrumento.
Para ajudar no combate à doença, o órgão conta com o Saúde sem Fronteiras Rastreamento do Câncer de Mama, programa itinerante no qual unidades móveis vão aos municípios para realizar mamografias. Para a Sesab, o diferencial deste programa é o acompanhamento das mulheres com mamografias inconclusivas, com a oferta de exames complementares para o diagnóstico e o encaminhamento ao tratamento, visando a integralidade do atendimento. Até o dia 27, o programa estará na Praça Matriz, em Lauro de Freitas, realizando mamografias.
Diagnosticado ainda em seu estágio inicial, o tratamento do câncer de mama tem 95% de chance de cura. A sociedade Brasileira de Mamografia recomenda mamografia anual para todas as mulheres a partir dos 40 anos. 

A fundadora do Núcleo Assistencial para Pessoas com Câncer (Naspec), Romilza Medrado, traz consigo uma bela história de superação do tumor mamário. Ela começou a dedicar-se às pessoas doentes quando ainda tinha 17 anos. Acostumada a encorajar mulheres com o tumor, ela sentiu na carne, há 30 anos, o que era sofrer com a neoplasia. Hoje, aos 58 anos, após superar por duas vezes o câncer de mama, ela transmite confiança ao encorajar os pacientes da instituição. “Eu tive câncer de mama bilateral. Entre esses dois cânceres de mama, tive outro câncer diferente. Quando olho no olho deles [pacientes], eu sinto que estou falando de igual para igual”. 

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