FONTE: *** Jairo Bouer (doutorjairo.blogosfera.uol.com.br).
Muita gente tem mais
facilidade para se expressar pela internet do que pessoalmente. Mas será que
isso é bom? Segundo um estudo , quanto maior a diferença entre o comportamento
de uma pessoa no Facebook e seu verdadeiro “eu”, maior a probabilidade de que ela
tenha poucas conexões sociais e sofra de estresse.
O estudo foi
publicado no periódico Cyberpsychology, Behavior and Social Networking
por uma equipe de psicólogos da Universidade da Tasmânia, na Austrália.
A equipe, coordenada
por Rachel Grieve e Jarrah Watkinson, entrevistou 164 pessoas, que falaram
sobre a forma como costumam se apresentar no Facebook. Os participantes também
preencheram questionários para avaliação de depressão, ansiedade, estresse e
bem-estar.Os resultados mostraram que quanto mais autênticas são as pessoas na
rede social, menor a propensão delas ao estresse e maior o número de conexões.
Os pesquisadores
também perceberam que os indivíduos com mais facilidade de se expressar na
internet do que na vida real são aqueles que mais postam conteúdos emocionais,
e com uma motivação mais autocentrada – eles buscam chamar a atenção dos outros
e querem se sentir validados por eles.
Os autores observam
que o Facebook hoje conta com 1,7 bilhão de usuários, o que é uma parcela
considerável da população mundial, estimada em 7,4 bilhões. Não é de se
estranhar que a plataforma tenha servido de fonte para tantos estudos na área
do comportamento humano.
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