Para
que os níveis de colesterol estejam controlados, é preciso que crianças e
adolescentes tenham menos do que 170 mg/dl (miligramas por decilitro) para
colesterol total.
Com o aumento dos casos
de obesidade infantil, é cada vez mais comum observar crianças e adolescentes
com níveis de colesterol altos. Este composto orgânico produzido pelo fígado e
também adquirido por meio da alimentação é essencial para o bom funcionamento
do corpo, mas seus excessos são perigosos para a saúde.
Para que os níveis de
colesterol estejam controlados, é preciso que crianças e adolescentes tenham
menos do que 170 mg/dl (miligramas por decilitro) para colesterol total, menos
que 110 mg/dl de colesterol LDL (ruim) e mais que 45 mg/dl de colesterol HDL
(bom).
"O aumento do
colesterol infantil pode ser causado por diversos fatores, como hábitos
alimentares irregulares, problemas genéticos e endócrinos. Porém, a inadequação
alimentar aliada ao sedentarismo infantil se caracterizam como os mais
prevalentes", explica Tarciana Teixeira, nutricionista materno infantil da
Clínica Penchel.
Produtos
industrializados e ultraprocessados como os biscoitos — tão comuns na alimentação
infantil — são ricos em açúcares, gorduras e sal, que aumentam a concentração
de colesterol ruim na corrente sanguínea, que, quando em excesso, passa a se
acumular nas paredes das veias.
"A má alimentação
realizada na merenda escolar é uma das grandes causas do aumento do colesterol
nas crianças. Para esta preparação, os pais devem priorizar alimentos in natura
ou preparados em casa", orienta Haline Dalsgaard, nutricionista materno
infantil da clínica Infanti. Saiba como preparar uma lacheira saudável para o
seu filho, clique aqui.
No processo de
reeducação alimentar da criança, a família é fundamental, já que os filhos se
espelham nos hábitos alimentares dos pais. Para crianças muito seletivas para
verduras e legumes, Haline dá uma dica:
"É bom colocar
estes alimentos “embutidos” nos pratos, como em um suflê, uma panqueca que leve
a verdura na massa ou até no arroz incluindo um chuchu picado, por
exemplo".
O que comer:
O que comer:
Frutas, legumes e verduras.
Alimentos como frutas, verduras e legumes são ricos em fibras, componente que ajuda a diminuir os níveis de colesterol. Sempre que possível, é indicado comer as frutas com cascas pois nelas há maior concentração de fibras.
Alimentos como frutas, verduras e legumes são ricos em fibras, componente que ajuda a diminuir os níveis de colesterol. Sempre que possível, é indicado comer as frutas com cascas pois nelas há maior concentração de fibras.
Aveia.
É um cereal rico em fibras, que além de inibir a absorção de gordura pelo organismo, ainda melhora os níveis de glicemia no sangue.
É um cereal rico em fibras, que além de inibir a absorção de gordura pelo organismo, ainda melhora os níveis de glicemia no sangue.
Alimentos integrais.
Inclua no cardápio do seu filho o máximo de alimentos integrais. Eles são ricos
em fibras que ajudam a diminuir os níveis de colesterol.
Leite desnatado.
Este tipo de leite oferece a mesma quantidade de cálcio que os comuns, mas é uma versão com menos gordura, o que ajuda a combater a produção de colesterol.
Este tipo de leite oferece a mesma quantidade de cálcio que os comuns, mas é uma versão com menos gordura, o que ajuda a combater a produção de colesterol.
Peixes.
Os peixes como salmão, atum e truta são ricos em ômega 3, um tipo de gordura boa que ajuda a diminuir o colesterol e a evitar que ele se acumule na parede das veias.
Os peixes como salmão, atum e truta são ricos em ômega 3, um tipo de gordura boa que ajuda a diminuir o colesterol e a evitar que ele se acumule na parede das veias.
Oleaginosas.
Alimentos como castanhas e nozes são ricas em gorduras boas que ajudam a diminuir o colesterol ruim.
Alimentos como castanhas e nozes são ricas em gorduras boas que ajudam a diminuir o colesterol ruim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário