
O estudo, publicado por uma revista científica internacional, está sendo
destacado pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) para lembrar o Dia da
Mamografia, comemorado nesta terça-feira (5). A entidade chama a atenção das
mulheres para a necessidade de fazer o exame com frequência, já que a pesquisa
indicou que as mulheres que fizeram o rastreamento tiveram a vantagem adicional
da detecção precoce e receberam benefícios muito maiores, como terapias menos
agressivas e menos mutiladoras.
"A diferença é atribuída à detecção precoce e ao tratamento em uma
fase inicial da história natural do câncer de mama entre as mulheres que
realizavam mamografia regularmente. Embora tenha sido dada muita atenção aos
potenciais danos da participação de rastreamento mamográfico regular, pouca
atenção foi dada aos danos de não participar do rastreamento regular",
disse o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), Antonio
Frasson.
Segundo Frasson, o maior dano por não fazer a mamografia regularmente é o
aumento significativo do risco de morte, além de aumentar a possibilidade de a
mulher ter um câncer de mama avançado, com necessidade de cirurgias mais
extensas, com mais riscos e radioterapia e quimioterapia mais agressivas.
"Essas mulheres experimentam efeitos físicos e cognitivos adversos
significativos e duradouros. Para cada morte por câncer de mama evitada pelo
rastreamento mamográfico, uma mulher será poupada dos estágios terminais da
doença e ganhará uma média de 16,5 anos de vida", explicou.
A SBM recomenda que a mamografia seja feita anualmente para as mulheres a
partir dos 40 anos.
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