
Na última segunda-feira
(4), uma nova pesquisa
publicada no periódico Nature Microbiology explorou a relação entre a
microbiota intestinal e a depressão, doença que acomete
cerca de 300 milhões de pessoas, de acordo com dados da OMS (Organização
Mundial da Saúde).
Os pesquisadores
analisaram os dados do microbioma fecal em conjunto com os diagnósticos de
depressão de 1.054 pessoas. A análise revelou que alguns
tipos de bactérias --Faecalibacterium, Coprococcus e Dialister --
estavam ausentes nas pessoas com diagnóstico da doença -- até mesmo nas que
tomavam medicação antidepressiva.
Os cientistas
confirmaram as descobertas em outros dois estudos coortes:
1.063 pessoas inscritas no banco de dados LifeLinesDEEP, que coleta dados sobre
a microbiota intestinal, e um grupo de indivíduos tratados para depressão
clínica na University Hospitals Leuven.
De acordo com o
professor Jeroen Raes, responsável pelo estudo, a equipe acredita que os
resultados acrescentam mais evidências de que as comunidades microbianas --e a
ausência de certas bactérias que contribuem para a saúde do organismo -- podem
estar ligadas à inflamação intestinal e à redução da saúde mental,
contribuindo para doenças como a depressão.
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