Servidores ligados às
atividades policiais criticaram pontos da proposta.
O texto da Reforma da Previdência desagradou aos servidores vinculados às
atividades policiais. A União dos Policiais do Brasil divulgou nota, na
quarta-feira(20), criticando o que foi apresentado pelo presidente Jair
Bolsonaro. Pela proposta, os funcionários terão que trabalhar até os 55 anos,
para ambos os sexos, além de acumulares 25 anos de contribuição, se mulher, e
30 anos, se homem, além de 15 anos de exercício em cargo de natureza
estritamente policial, se mulher, e 20 anos, se homem.
"O texto apresentado pelo Governo Federal ao Congresso Nacional não
condiz com a natureza do risco inerente à atividade policial e o atual cenário
de segurança pública do país, muito menos com o discurso pró-segurança da
sociedade e de combate ininterrupto à corrupção e às organizações criminosas,
que fundamentam o programa de governo do Presidente da República, Jair
Bolsonaro", diz a nota assinada por quase duas dezenas de representações
sindicais.
As regras válidas para os agentes policiais civis são as mesmas que serão
aplicadas aos agentes penitenciários. Quanto aos agentes militares dos Estados
— policiais e bombeiros —, a indicação é de aplicação das regras oferecidas aos
agentes das Forças Armadas.
Categoria interessada na Reforma da Previdência, os Guardas Municipais
não foram citados pelo texto da Emenda à Constituição. Os servidores esperavam
que a carreira tivesse a garantia de aposentadoria especial, semelhante à
oferecida aos policiais federais e civis.
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