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Os alimentos além de funcionarem como combustível
para o corpo, são também matéria-prima para a construção de hormônios.
A
alimentação é fundamental para o bom funcionamento de todo o organismo e,
inclusive, pode contribuir para manutenção dos hormônios do corpo em
equilíbrio. Desta forma, sintomas como indisposição, cansaço, baixa libido,
ansiedade, pele seca, cabelos finos e opacos, ganho de peso, perda do sono,
intolerância ao estresse e falha na energia podem ser diminuídos ou até
eliminados da sua rotina.
Os
sintomas citados anteriormente são alguns sinais que o corpo emite quando a
produção natural dos hormônios estão diminuindo. Segundo o nutrólogo da Clínica
Elsimar Coutinho, Fernando Pequeno, se nosso corpo fosse uma orquestra, os
hormônios seriam os músicos. “São eles que colocam tudo para funcionar. O pleno
bem-estar só existe com um equilíbrio hormonal perfeito. Cedo ou tarde, a falta
ou excesso de hormônios trará prejuízos à saúde”, afirma o especialista.
E como a alimentação entra nisso?
Os
alimentos são agentes poderosos de transformação. Isso porque, além de
funcionarem como combustível para o corpo, são também matéria-prima para a
construção de hormônios. De acordo com o médico, esta é uma das razões pelas
quais as proteínas e as gorduras são considerados nutrientes essenciais à vida
e que, sem eles, o corpo não conseguiria produzir hormônios nem
neurotransmissores. Os fitoquímicos - substâncias que conferem cor, aroma e
sabor - presentes em plantas frescas, temperos, ervas e chás aromáticos, são
capazes de melhorar o tempo de ação dos hormônios e de transformá-los em
versões mais saudáveis. “Prazer e saúde podem andar juntos”, diz.
O
nutrólogo acredita que, mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus, as
doenças que ainda mais matam não são apenas as transmitidas por vírus ou
bactérias. “As maiores ameaças à nossa vida são geradas dentro do nosso
próprio corpo. Com uma alimentação ruim, os músicos não sobem ao palco ou,
quando sobem, estão desafinados e a melodia se perde”, explica o Dr. Fernando,
que, ainda destaca a hipertensão, diabetes, infarto, derrame cerebral,
obesidade, depressão, ansiedade, doenças degenerativas (como Alzheimer) como o
resultado de desequilíbrios múltiplos na orquestra hormonal.
Conforme
o médico, o mesmo hormônio, por exemplo, que mantém a pele da mulher jovem
firme, viçosa e sem rugas, também é o hormônio que dá elasticidade às veias e
artérias. Quando o hormônio cai, a pele perde colágeno e as artérias, a
elasticidade, resultado: a pressão arterial sobe. Os desequilíbrios hormonais
são a maneira pelo qual as doenças aparecem. “Os hormônios não caem porque
estamos envelhecendo, nós envelhecemos e adquirimos as doenças próprias da
velhice porque os hormônios caem'', afirma o especialista.
Dicas para uma vida mais equilibrada e saudável.
O especialista ainda listou alguns hábitos e atitudes do dia-a-dia que
são capazes de ter um impacto muito significativo na produção e no equilíbrio
hormonais. Dando a atenção necessária para essas seis ações, o médico garante
que sua saúde será transformada. Confira abaixo:
- Durma cedo e em um quarto completamente
escuro. O sono é o regente principal para a sua orquestra hormonal;
- Pratique exercícios diariamente. Não precisa
de muito, 15 a 20 minutos basta — acredite!
- Evite o açúcar e os carboidratos refinados.
Eles destroem o seu equilíbrio hormonal;
- Aumente o consumo de vegetais frescos, de
ervas, temperos e chás aromáticos, eles mantém a sua orquestra bem
afinada;
- Pratique jejum intermitente, faça poucas
refeições ao dia. Os pequenos lanches ao longo do dia não são inocentes
como imaginávamos;
- Mantenha-se magro de verdade, sem gordura
localizada. Nada é tão ruim para a saúde quanto o excesso de peso.
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