FONTE: CORREIO DA BAHIA.
Doença não
mata, mas pode causar muitas dores e até levar à infertilidade.
Cada vez mais presente no cotidiano das mulheres, a
endometriose é uma doença que afeta exclusivamente o sexo feminino e é
responsável por 40% dos casos de infertilidade na Brasil, segundo dados de
2014, da SBE – Sociedade Brasileira de Endometriose.
A afecção inflamatória é provocada pela migração das células do endométrio (tecido que reveste o interior do útero) no sentido oposto durante a menstruação, que acabam caindo nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar, ocasionando a endometriose.
Dentre os principais sintomas estão as fortes cólicas menstruais, dores pré-menstruais, durante a relação sexual e na região pélvica, sangramento menstrual intenso e irregular, fadiga crônica e alterações intestinais ou urinárias durante a menstruação. Segundo o ginecologista dr. Hosaná Pereira, da rede Hapvida, as dores são um fator preponderante da doença. “A dor é um sintoma que sempre vai existir em pacientes com endometriose. Geralmente, utilizamos anticoncepcionais combinados como o estrógeno e progesterona, para controlar e aliviar as dores”, explica o especialista.
A afecção inflamatória é provocada pela migração das células do endométrio (tecido que reveste o interior do útero) no sentido oposto durante a menstruação, que acabam caindo nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar, ocasionando a endometriose.
Dentre os principais sintomas estão as fortes cólicas menstruais, dores pré-menstruais, durante a relação sexual e na região pélvica, sangramento menstrual intenso e irregular, fadiga crônica e alterações intestinais ou urinárias durante a menstruação. Segundo o ginecologista dr. Hosaná Pereira, da rede Hapvida, as dores são um fator preponderante da doença. “A dor é um sintoma que sempre vai existir em pacientes com endometriose. Geralmente, utilizamos anticoncepcionais combinados como o estrógeno e progesterona, para controlar e aliviar as dores”, explica o especialista.
Os casos de infertilidade ligados à endometriose estão
relacionados, na maioria das vezes, aos tipos de tratamento que o paciente se
submete. Inflamações e processos cicatriciais podem causar alterações
estruturais nos órgãos reprodutivos, provocando assim a infertilidade. “Um
terço das mulheres que tem endometriose tem dificuldades para engravidar. Isso
porque, os implantes endometriais - um dos tipos de tratamento - principalmente
os que foram locados nos ovários e nas trombas, atuam como barreiras, dificultando
a concepção”, explica o médico.
Apesar de não existir nenhum tipo de cura reconhecida pelo conselho de medicina, algumas alternativas vêm ajudando muitas mulheres. “Existem dois tipos de tratamentos, os medicamentosos e os cirúrgicos. Os medicamentosos são feitos com anticoncepcionais e impedem a piora do quadro. Já nos procedimentos cirúrgicos, utilizamos a videolaparoscopia para remover os focos da endometriose diretamente no órgão afetado”, finaliza dr. Hosaná.
Apesar de não existir nenhum tipo de cura reconhecida pelo conselho de medicina, algumas alternativas vêm ajudando muitas mulheres. “Existem dois tipos de tratamentos, os medicamentosos e os cirúrgicos. Os medicamentosos são feitos com anticoncepcionais e impedem a piora do quadro. Já nos procedimentos cirúrgicos, utilizamos a videolaparoscopia para remover os focos da endometriose diretamente no órgão afetado”, finaliza dr. Hosaná.
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