FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
Um desequilíbrio na produção de anticorpos, é
causada pelo lúpus, fazendo com que eles ataquem as proteínas do próprio organismo.
A LES - Lúpus eritematoso sistêmico ou Lupos, como é
conhecida, se trata de uma doença inflamatória autoimune, que se manifesta em
diversos órgãos, podendo sua ação manifestar-se de forma lenta ou agressiva.
Sobre as causas do lupos, Sergio Cortes ressalta que a Sociedade Brasileira de
Reumatologia sabe que fatores genéticos, hormonais e ambientais, contribuem
para que a doença se desenvolva, mas afirma ainda que as causas do lúpus é
desconhecida.
Um desequilíbrio na produção de anticorpos, é causada pelo
lúpus, fazendo com que eles ataquem as proteínas do próprio organismo,
ocasionando inflamação dos órgão, como pele, mucosas, pulmões, articulações e
rins.
Sergio Cortes também alerta para os sintomas da doença: cansaço, febre baixa,
emagrecimento e perda de apetite, esses são os sintomas comuns. Pode também,
ocorrer inchaço dos gânglios e inflamação nos vasos sanguíneos.
Quando atinge rins e o sistema neurológico, traz sérias
consequências. No caso dos rins, compromete o órgão de maneira que se faz
necessário um transplante. No sistema nervoso, a doença aumenta o risco de AVC,
problemas psiquiátricos ou psicomotores.
Um dados indica que menos de 20% dos portadores são atingidos por Lupos grave
ou agudo. Sergio Cortes deixa claro que, 90% dos pacientes, que levam o
tratamento e as orientações médicas a sério, quase não sofrem com a doença, os
sintomas pouco se manifestam. Em algumas pessoas, o lúpus não volta se
manifestar depois de tratado, esses cuidados médicos duram em media uns cinco
anos.
Nos tratamentos contra lúpus, Sergio Cortes reporta que a Sociedade Brasileira
de Reumatologia informa que de acordo com as manifestações da doença o
tratamento pode variar muito.
Para
regular as alterações imunológicas, o tratamento inclui remédios, além de
medicamentos, devido a diferentes alterações, como febre, hipertensão, dores e
outras.
Corticoides, antimaláricos e imunossupressores, são
medicamentos utilizados para tratar as alterações imunológicas. Analgésicos e
anti-inflamatórios são usados para tratar outros sintomas.
"Há também os cuidados especiais a serem tomados por mulheres com
lúpus", alerta o médico. A exposição ao sol deve ser evitada
pelas pacientes, ao se expor, o devido cuidado de usar fotoprotetor, deve ser
lembrado, a fim de evitar uma possível reação imunológica.
Caso pense em uma gravidez, é preciso ser feito com
prudência e acompanhamento médico. Se a paciente quiser tomar pílulas
anticoncepcionais, deve ter cuidado, administrar a decisão com cautela, com o
descontrole na ingestão das pílulas, o estrógeno pode ser liberado em níveis
elevados, e novo surto da doença pode se desencadear.
Ter o cuidado de não contrair infecções é importante! Evitar contato
com portadores de doenças contagiosas, evitar aglomerado e ajuntamento de
pessoas é indispensável.
A atenção com a paciente lúpica é necessário e importante,
sempre observando o psiquismo, que muito se altera com a doença. Um surto de
psicose e ansiedade, pode ser a primeira manifestação. Na vida dessas mulheres,
o equilíbrio emocional é uma meta muito importante
A mulher com lúpus tem condições de levar uma vida normal, um segmento
ambulatorial bem feito, lhe permite essa condição. Lúpus é uma doença grave se
houver lesão renal e cerebral, mas acompanhado por terapeutas capacitados e
tratamentos adequados, maior sobrevida é garantida para pacientes.
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