FONTE: Nicholas Bakalar, The New York Times (mulher.uol.com.br).
As pessoas que mais
frequentemente não permitem que os filhos sejam vacinados são brancas,
bem-educadas e ricas, de acordo com um estudo recente.
A pesquisa, publicada
na edição de janeiro do "American Journal of Public Health" utilizou
dados do governo da Califórnia sobre "dispensas por crenças
pessoais", ou seja, sobre pais que optaram por não terem os filhos
vacinados. Entre 2007 e 2013, o índice dobrou, chegando a 3,06%.
Os pesquisadores
revisaram os dados de alunos do jardim do Estado durante esse período. Mais de
17 mil crianças, matriculadas em 6.911 escolas, não receberam as doses
recomendadas.
O percentual de
dispensas geralmente é mais alto em regiões onde a renda e a escolaridade são
maiores e a população é predominantemente branca. Nas escolas particulares,
5,43% das crianças foram dispensadas, enquanto que nas escolas públicas a média
foi de 2,88%.
Em algumas áreas
suburbanas, os índices de dispensa chegavam a quase 50% e mais de um quarto das
escolas californianas apresentaram casos de índices de imunização contra o
sarampo inferiores aos 92 a 94% necessários para a imunidade da população, ou
seja, para proteger as pessoas que não estão imunes.
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