Para as crianças
até 5 anos incompletos, as mudanças ocorrem no tipo e intervalos de aplicação
das doses de quatro vacinas.
O Calendário Nacional de Vacinação, adotado na
rede pública de saúde, terá mudanças este ano. As alterações abrangem seis
vacinas já ofertadas no SUS, mas que passam a ter novas recomendações de
intervalo entre a aplicação das doses, além da ampliação da faixa etária.
Para as crianças até 5 anos incompletos, as mudanças
ocorrem no tipo e intervalos de aplicação das doses de quatro vacinas: a de
poliomielite, a vacina pneumocócica 10 valente, a vacina contra hepatite A e a
meningocócica C. A imunização contra o HPV (papilomavírus) passa a ser
aplicada em duas doses - antes eram três - para meninas de 9 a 13 anos.
Já a vacina contra hepatite B passa a incluir pessoas
acima de 50 anos e idosos. A expectativa é que ela seja ofertada para o novo
grupo ainda este semestre. Para os bebês, a principal diferença será a
redução de uma dose na vacina pneumocócica 10 valente para pneumonia, que a
partir de agora será aplicada em duas doses, aos 2 e 4 meses, seguida de
reforço preferencialmente aos 12 meses, mas que poderá ser tomado até os 4
anos.
Já a vacina contra a poliomielite, aplicada aos seis
meses, deixa de ser oral e passa a ser injetável. A partir de agora, a criança
recebe as três primeiras doses do esquema - aos dois, quatro e seis meses de
vida - com a vacina inativada poliomielite (VIP), de forma injetável.
Já a vacina oral poliomielite (VOP) continua sendo feita
como reforço aos 15 meses, 4 anos e anualmente durante a campanha
nacional, para crianças de 1 a 4 anos. Também houve mudança na vacina
meningocócica C, que protege contra meningite C.
O reforço, que antes era aplicado aos 15 meses, passa a
ser preferencialmente aos 12 meses, mas pode ser feito até os 4 anos. As
primeiras doses da meningocócica continuam aos 3 e 5 meses.
“O mais importante é essa expansão até os 4 anos. Na
prática, muitas crianças não estão indo tomar a dose. A ideia é resgatar
crianças que não tenham sido vacinadas”, disse a presidente da SBim (Sociedade
Brasileira de Imunizações), Isabela Ballalai.
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