quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO NO SUS TERÁ MUDANÇAS NESTE ANO DE 2016...

FONTE: CORREIO DA BAHIA (redacao@correio24horas.com.br).
Para as crianças até 5 anos incompletos, as mudanças ocorrem no tipo e intervalos de aplicação das doses de quatro vacinas.
O Calendário Nacional de Vacinação, adotado na rede pública de saúde, terá mudanças este ano. As alterações abrangem seis vacinas já ofertadas no SUS, mas que passam a ter novas recomendações de intervalo entre a aplicação das doses, além da ampliação da faixa etária. 

Para as crianças até 5 anos incompletos, as mudanças ocorrem no tipo e intervalos de aplicação das doses de quatro vacinas: a de poliomielite, a vacina pneumocócica 10 valente, a vacina contra hepatite A e a meningocócica C. A imunização contra o HPV (papilomavírus) passa a ser aplicada em duas doses - antes eram três - para meninas de 9 a 13 anos.
Já a vacina contra hepatite B passa a incluir pessoas acima de 50 anos e idosos. A expectativa é que ela seja ofertada para o novo grupo ainda este semestre. Para os bebês, a  principal diferença será a redução de uma dose na vacina pneumocócica 10 valente para pneumonia, que a partir de agora será aplicada em duas doses, aos 2 e 4 meses, seguida de reforço preferencialmente aos 12 meses, mas que poderá ser tomado até os 4 anos.
Já a vacina contra a poliomielite, aplicada aos seis meses, deixa de ser oral e passa a ser injetável. A partir de agora, a criança recebe as três primeiras doses do esquema - aos dois, quatro e seis meses de vida - com a vacina inativada poliomielite (VIP), de forma injetável.
Já a vacina oral poliomielite (VOP) continua sendo feita como reforço aos 15 meses, 4  anos e anualmente durante a campanha nacional, para crianças de 1 a 4 anos. Também houve mudança na vacina meningocócica C, que protege contra meningite C.
O reforço, que antes era aplicado aos 15 meses, passa a ser preferencialmente aos 12 meses, mas pode ser feito até os 4 anos. As primeiras doses da meningocócica continuam aos 3 e 5 meses.

“O mais importante é essa expansão até os 4 anos. Na prática, muitas crianças não estão indo tomar a dose. A ideia é resgatar crianças que não tenham sido vacinadas”, disse a presidente da SBim (Sociedade Brasileira de Imunizações), Isabela Ballalai.

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