quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

CHOCOLATE E CASTANHAS PIORAM O HERPES LABIAL; ALIMENTOS PODEM AJUDAR...

FONTE: Elioenai Paes para o Ig, TRIBUNA DA BAHIA.

Estresse, queda na imunidade, sol em excesso e TPM são só algumas razões para uma nova crise de herpes, vírus que está presente em 90% da população mundial.

Cerca de 90% da população mundial abriga, de forma latente, o vírus do herpes simples tipo 1 (HSV-1). É ele que, quando ativado, causa lesões doloridas na boca que levam um tempo para desaparecer. Além do tratamento tradicional, inserir o aminoácido lisina, naturalmente presente em uma variedade de alimentos e também em um remédio, pode ajudar a melhorar os sintomas e prevenir o aparecimento de um novo surto.
Estima-se que, apesar de uma porcentagem alta da população mundial ter o vírus do herpes simples, cerca de 40% apresentam sintomas e 10% acabam tendo até seis episódios da doença por ano.
Como a doença não tem cura, ou seja, não existe um meio capaz de exterminar o vírus do herpes do nervo, onde ele se abriga e fica “quietinho” esperando a próxima queda da imunidade, a próxima TPM, a próxima fadiga ou o abuso do sol, é necessário intervir por meio de medicamentos.
Recentemente lançado no Brasil, um medicamento à base do aminoácido lisina, cloridato de lisina, promete ajudar a conter a replicação do vírus antes mesmo de a lesão se manifestar na pele.
A lisina é importante porque inibe a ação da arginina, que está presente em muitos alimentos e que ajuda o herpes a se reproduzir.
Walmar Roncalli Pereira de Oliveira, dermatologista do Hospital das Clínicas de São Paulo, explica que as propriedades da lisina permite recomendar o uso com segurança nas infecções por herpes, e que ela pode ser administrada durante períodos mais longos, para evitar as infecções antes mesmo que elas surjam. O uso do remédio, no entanto, deve ser recomendado por um médico, já que a quantidade e o tempo de uso devem ser avaliados.
A forma de evitar o problema seria, então, impedir a replicação do vírus, que fica “escondido” no organismo e só é ativado em casos de queda da imunidade. O sistema imune fica mais “fraco” em situações de estresse, por exemplo.
Como se contrai o vírus.
A maior parte das pessoas contrai o herpes ainda na infância, mas, por se transmitido pela saliva, ele pode ser contraído também na idade adulta, por meio de beijo, sexo oral sem proteção, compartilhamento de copos e batons.
A partir de então, ele pode causar uma crise, que é sinalizada por meio de ardor na pele, depois de uma vermelhidão e, por fim, as lesões. Essas lesões têm bolhas e se parecem um pouco com “cachos de uva”, e, quando estouram causam uma ferida que, depois de um período, cicatrizam e saram. Na época em que as feridas estão visíveis é que há o maior risco de transmissão do vírus, já que o líquido presente nessas bolhas carregam uma carga viral alta.
Em casos raros, em uma a cada dez mil vezes em que o vírus é desativado, por se abrigar no nervo, o herpes pode causar uma doença grave chamada encefalite herpética, que apresenta alto índice de mortalidade.
Alimentação ajuda a evitar ou a piorar a crise de herpes.
Alimentos com lisina e que ajudam a evitar a replicação do vírus na crise de herpes:
- Peixes
- Leites
- Carnes
- Queijos
- Soja
- Ovos

Alimentos com arginina, que pioram as crises de herpes:
- Castanhas
- Chocolate
- Nozes
- Avelã
- Gergelim
-Amêndoas
- Amendoim
- Coco
- Milho
- Uva
- Trigo

- Suco de laranja

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