FONTE: Elioenai Paes para o Ig, TRIBUNA DA BAHIA.
Estresse, queda na imunidade, sol
em excesso e TPM são só algumas razões para uma nova crise de herpes, vírus que
está presente em 90% da população mundial.
Cerca
de 90% da população mundial abriga, de forma latente, o vírus do herpes simples
tipo 1 (HSV-1). É ele que, quando ativado, causa lesões doloridas na boca que
levam um tempo para desaparecer. Além do tratamento tradicional, inserir o
aminoácido lisina, naturalmente presente em uma variedade de alimentos e também
em um remédio, pode ajudar a melhorar os sintomas e prevenir o aparecimento de
um novo surto.
Estima-se
que, apesar de uma porcentagem alta da população mundial ter o vírus do herpes
simples, cerca de 40% apresentam sintomas e 10% acabam tendo até seis episódios
da doença por ano.
Como a
doença não tem cura, ou seja, não existe um meio capaz de exterminar o vírus do
herpes do nervo, onde ele se abriga e fica “quietinho” esperando a próxima
queda da imunidade, a próxima TPM, a próxima fadiga ou o abuso do sol, é
necessário intervir por meio de medicamentos.
Recentemente
lançado no Brasil, um medicamento à base do aminoácido lisina, cloridato de
lisina, promete ajudar a conter a replicação do vírus antes mesmo de a lesão se
manifestar na pele.
A
lisina é importante porque inibe a ação da arginina, que está presente em
muitos alimentos e que ajuda o herpes a se reproduzir.
Walmar
Roncalli Pereira de Oliveira, dermatologista do Hospital das Clínicas de São
Paulo, explica que as propriedades da lisina permite recomendar o uso com
segurança nas infecções por herpes, e que ela pode ser administrada durante
períodos mais longos, para evitar as infecções antes mesmo que elas surjam. O
uso do remédio, no entanto, deve ser recomendado por um médico, já que a
quantidade e o tempo de uso devem ser avaliados.
A forma
de evitar o problema seria, então, impedir a replicação do vírus, que fica
“escondido” no organismo e só é ativado em casos de queda da imunidade. O
sistema imune fica mais “fraco” em situações de estresse, por exemplo.
Como se contrai o vírus.
A maior
parte das pessoas contrai o herpes ainda na infância, mas, por se transmitido
pela saliva, ele pode ser contraído também na idade adulta, por meio de beijo,
sexo oral sem proteção, compartilhamento de copos e batons.
A
partir de então, ele pode causar uma crise, que é sinalizada por meio de ardor
na pele, depois de uma vermelhidão e, por fim, as lesões. Essas lesões têm
bolhas e se parecem um pouco com “cachos de uva”, e, quando estouram causam uma
ferida que, depois de um período, cicatrizam e saram. Na época em que as
feridas estão visíveis é que há o maior risco de transmissão do vírus, já que o
líquido presente nessas bolhas carregam uma carga viral alta.
Em
casos raros, em uma a cada dez mil vezes em que o vírus é desativado, por se
abrigar no nervo, o herpes pode causar uma doença grave chamada encefalite
herpética, que apresenta alto índice de mortalidade.
Alimentação ajuda a evitar ou a piorar a
crise de herpes.
Alimentos com lisina e que ajudam a evitar a replicação do
vírus na crise de herpes:
-
Peixes
-
Leites
-
Carnes
-
Queijos
- Soja
- Ovos
Alimentos com arginina, que pioram as crises de herpes:
-
Castanhas
-
Chocolate
- Nozes
- Avelã
-
Gergelim
-Amêndoas
-
Amendoim
- Coco
- Milho
- Uva
- Trigo
- Suco
de laranja
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