FONTE: disneybabble.uol.com.br
...Você faz tudo em excesso? Saiba como o seu corpo reage
aos exageros do cotidiano e comece a estabelecer limites para ter uma vida mais
saudável.
Passar da conta na hora de comer, de beber ou de
praticar exercícios, por exemplo, traz alguns “efeitos colaterais” que
prejudicam o funcionamento do corpo – e isso pode até atrapalhar o seu
desempenho no dia a dia.
Listamos 5 hábitos muito comuns quando se trata de
“exageros”. Veja o que acontece com uma pessoa quando:
1. Bebe café demais.
O café deixou para trás o seu papel de vilão e
agora é visto como benfeitor da saúde, estimulando o foco e a atenção, além de
ajudar a prevenir algumas doenças, como o Alzheimer. Mas, assim como todo
excesso, também pode fazer mal.
“Em grande quantidade pode prejudicar o estômago e
o sono, ocasionando a insônia e a irritabilidade”, explica Vivian Elizabeth Lia,
nutricionista do Hospital Israelita Albert Einstein.
“A cafeína também deixa a pessoa mais agitada e
pode provocar alterações de ritmo do coração, principalmente se for ligada ao
fumo”, complementa Paulo Olzon, médico e clínico da Unifesp. Segundo ele, não
existe um limite diário estabelecido, mas é saudável consumir de 3 a 5 xícaras
por dia.
2. Come além da conta.
Quando a pessoa tem o olho maior que o estômago e
come até não caber mais, a resposta do corpo não é nada agradável. “Logo após a
refeição, vem a sonolência. A pessoa fica mais lenta porque há um desvio do
fluxo sanguíneo de todo o corpo para o aparelho digestivo, com intuito de
absorver e digerir o alimento consumido”, explica o clínico Olzon.
Também vale pensar nas calorias extras. “E,
também, nos nutrientes em excesso. É importante proporcionar a alimentação para
que isso não aconteça e ficar atento à quantidade por refeição. O consumo
excessivo de forma crônica é um fator preponderante para o desenvolvimento da
obesidade”, alerta a nutricionista Izabella Candido Carvalho Crochemore, do
Hospital Israelita Albert Einstein.
3. Consome mais álcool do que deveria.
O álcool é um depressor do cérebro e provoca uma
série de mudanças em vários órgãos, como o fígado, o estômago e até o coração.
Alguns sintomas podem indicar a intoxicação alcoólica.
“No começo, a pessoa fica eufórica e, se continuar
bebendo, sentirá tonturas, sonolência e desorientação”, diz Olzon. Nos casos
mais extremos, pode chegar até ao coma.
Além dessas alterações, há outras consequências.
“O álcool em excesso pode sobrecarregar o metabolismo hepático, com consequente
prejuízo ao fígado. O consumo excessivo também pode atrapalhar a concentração e
gerar desidratação, com sintomas como dores de cabeça e indisposição”, ressalta
Vivian.
Para evitar qualquer problema, a Organização
Mundial da Saúde (OMS) recomenda um consumo máximo de 21 unidades de álcool por
semana (ou 3 em um dia) para homens e de 14 unidades de álcool por semana (ou 2
em um dia) para mulheres. Só para ter uma noção, uma garrafa de cerveja de 330
ml tem em torno de 1,7 unidades.
4. Pratica muito mais esporte que o recomendado.
Para ficar em forma, tem gente que não sai da
academia. Exercício faz bem, mas quando há períodos de descanso e se respeita
os limites do corpo – o que pode variar de acordo com a idade, o peso e até com
a alimentação diária.
“Se a prática exagerada for recorrente, pode
prejudicar diversos sistemas do nosso organismo e gerar lesões, como fraturas
por estresse, lesões articulares e diminuição do sistema imune – que pode gerar
gripes. E, em casos extremos, desencadear problemas cardíacos”, reforça Bruno
Gion de Andrade Cerazi, educador físico do Hospital Israelita Albert Einstein.
E para as vaidosas de plantão, vale um adendo:
“Praticar esporte em excesso aumenta a liberação de radicais livres, que são
tóxicos para o organismo e pode acelerar o envelhecimento e provocar doenças
crônicas e reumatológicas”, diz Olzon.
5. Dorme pouco.
O mais saudável é que uma pessoa adulta durma
entre 6 e 8 horas por noite. “O sono é reparador e tem a função de reparar as
energias gastas durante o dia. Dormir pouco pode trazer várias consequências,
como a falha de memória, estresse e cansaço excessivo”, salienta Olzon.
E, além da canseira, há outros fatores que podem
afetar pessoas que têm o costume de abrir mão das preciosas horas na cama.
“Pode haver a redução da concentração, mudanças de humor, aumento do risco
cardiovascular e aumento do hormônio da fome, a leptina, que pode contribuir
para o aumento de peso”, explica Carolina Vicaria Rodrigues Daurea,
fisioterapeuta do Hospital Albert Einstein.
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