terça-feira, 19 de janeiro de 2016

O QUE ACONTECE COM O SEU ORGANISMO QUANDO...

FONTE: disneybabble.uol.com.br

...Você faz tudo em excesso? Saiba como o seu corpo reage aos exageros do cotidiano e comece a estabelecer limites para ter uma vida mais saudável.

Passar da conta na hora de comer, de beber ou de praticar exercícios, por exemplo, traz alguns “efeitos colaterais” que prejudicam o funcionamento do corpo – e isso pode até atrapalhar o seu desempenho no dia a dia.
Listamos 5 hábitos muito comuns quando se trata de “exageros”. Veja o que acontece com uma pessoa quando:
1. Bebe café demais.
O café deixou para trás o seu papel de vilão e agora é visto como benfeitor da saúde, estimulando o foco e a atenção, além de ajudar a prevenir algumas doenças, como o Alzheimer. Mas, assim como todo excesso, também pode fazer mal.
“Em grande quantidade pode prejudicar o estômago e o sono, ocasionando a insônia e a irritabilidade”, explica Vivian Elizabeth Lia, nutricionista do Hospital Israelita Albert Einstein.
“A cafeína também deixa a pessoa mais agitada e pode provocar alterações de ritmo do coração, principalmente se for ligada ao fumo”, complementa Paulo Olzon, médico e clínico da Unifesp. Segundo ele, não existe um limite diário estabelecido, mas é saudável consumir de 3 a 5 xícaras por dia.
2. Come além da conta.
Quando a pessoa tem o olho maior que o estômago e come até não caber mais, a resposta do corpo não é nada agradável. “Logo após a refeição, vem a sonolência. A pessoa fica mais lenta porque há um desvio do fluxo sanguíneo de todo o corpo para o aparelho digestivo, com intuito de absorver e digerir o alimento consumido”, explica o clínico Olzon.
Também vale pensar nas calorias extras. “E, também, nos nutrientes em excesso. É importante proporcionar a alimentação para que isso não aconteça e ficar atento à quantidade por refeição. O consumo excessivo de forma crônica é um fator preponderante para o desenvolvimento da obesidade”, alerta a nutricionista Izabella Candido Carvalho Crochemore, do Hospital Israelita Albert Einstein.
3. Consome mais álcool do que deveria.
O álcool é um depressor do cérebro e provoca uma série de mudanças em vários órgãos, como o fígado, o estômago e até o coração. Alguns sintomas podem indicar a intoxicação alcoólica.
“No começo, a pessoa fica eufórica e, se continuar bebendo, sentirá tonturas, sonolência e desorientação”, diz Olzon. Nos casos mais extremos, pode chegar até ao coma.
Além dessas alterações, há outras consequências. “O álcool em excesso pode sobrecarregar o metabolismo hepático, com consequente prejuízo ao fígado. O consumo excessivo também pode atrapalhar a concentração e gerar desidratação, com sintomas como dores de cabeça e indisposição”, ressalta Vivian.
Para evitar qualquer problema, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda um consumo máximo de 21 unidades de álcool por semana (ou 3 em um dia) para homens e de 14 unidades de álcool por semana (ou 2 em um dia) para mulheres. Só para ter uma noção, uma garrafa de cerveja de 330 ml tem em torno de 1,7 unidades.
4. Pratica muito mais esporte que o recomendado.
Para ficar em forma, tem gente que não sai da academia. Exercício faz bem, mas quando há períodos de descanso e se respeita os limites do corpo – o que pode variar de acordo com a idade, o peso e até com a alimentação diária.
“Se a prática exagerada for recorrente, pode prejudicar diversos sistemas do nosso organismo e gerar lesões, como fraturas por estresse, lesões articulares e diminuição do sistema imune – que pode gerar gripes. E, em casos extremos, desencadear problemas cardíacos”, reforça Bruno Gion de Andrade Cerazi, educador físico do Hospital Israelita Albert Einstein.
E para as vaidosas de plantão, vale um adendo: “Praticar esporte em excesso aumenta a liberação de radicais livres, que são tóxicos para o organismo e pode acelerar o envelhecimento e provocar doenças crônicas e reumatológicas”, diz Olzon.
5. Dorme pouco.
O mais saudável é que uma pessoa adulta durma entre 6 e 8 horas por noite. “O sono é reparador e tem a função de reparar as energias gastas durante o dia. Dormir pouco pode trazer várias consequências, como a falha de memória, estresse e cansaço excessivo”, salienta Olzon.

E, além da canseira, há outros fatores que podem afetar pessoas que têm o costume de abrir mão das preciosas horas na cama. “Pode haver a redução da concentração, mudanças de humor, aumento do risco cardiovascular e aumento do hormônio da fome, a leptina, que pode contribuir para o aumento de peso”, explica Carolina Vicaria Rodrigues Daurea, fisioterapeuta do Hospital Albert Einstein.

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