FONTE: Do UOL, em São Paulo, (noticias.uol.com.br).
O uso do papel
higiênico é tão rotineiro que não paramos para questionar se é, de fato,
higiênico ou não se limpar com ele. Por incrível que pareça, passar o papel nas
partes íntimas não é a melhor solução para manter a limpeza, mas isso não quer
dizer que o hábito deve ser interrompido.
De acordo com Márcia
Araújo, ginecologista da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São
Paulo), o papel higiênico não limpa totalmente e essa falta de excelência em
sua função pode acabar nos prejudicando. Mas se usado de forma correta, o papel
continua sendo nosso aliado.
O primeiro passo para
fazer bom uso do papel higiênico é que entender que ele é usado para secar ou
limpar os excessos, não para esfregar na pele. "Principalmente para as
mulheres ao fazer xixi, é importante não ficar esfregando, pois pode ferir a
região genital. O papel higiênico é usado para ser comprimido contra a pele, sem
causar atrito".
Além disso, a ginecologista afirma que é muito comum ter alergia ao
papel, pois ele contém produtos químicos que podem gerar uma dermatite de
contato. Quanto mais características o papel tiver, como cor ou perfume, maior
será a chance de alergia na região íntima. "Existem até casos em que os
produtos branqueadores do papel, os alvejantes, causam irritação", afirma
Márcia.

Para garantir a limpeza total das
áreas íntimas depois do xixi e do cocô é preciso dar atenção a região na hora
do banho, lavando com água corrente. Uma opção que também ajuda na remoção de
resquícios das necessidades é o lencinho de bebê. Segundo a ginecologista, os
lencinhos umedecidos usados para limpar bumbum de bebês também podem ser usados
por adultos. "A umidade aumenta a eficácia da limpeza e a textura do produto
evita machucados por atrito".
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