FONTE: julianateofilo em Bem-Estar, (tribunadoceara.uol.com.br).
Além de ser um fator
determinante para o aparecimento de câncer de pulmão, o fumo também mata cerca
de 2 mil pessoas todos os anos por exposição passiva.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o
fumo a principal causa de morte evitável. Além disso, o hábito é responsável
pelo desenvolvimento de cerca de 80 doenças, matando cerca de 10 mil
pessoas todos os dias.
“A fumaça do cigarro contém mais de 4.000
substâncias químicas, tóxicas na sua maioria e com potencial bem
definido para causar vários tipos de câncer. Como causa de dependência está a
nicotina, e quando tentam parar de fumar, os pacientes referem sofrer com os
sintomas da síndrome de abstinência”, menciona o pneumologista João Daniel
Carneiro Franca.
Descubra quatro coisas que você precisa saber
sobre o tabagismo e o câncer que vão te fazer para de fumar de vez.
Cenário mundial.
Estima-se que existam mais de 1 bilhão de
fumantes no mundo. No Brasil cerca de 16% da população é fumante. Atualmente,
mais de cinco milhões de pessoas são vítimas do tabagismo todos os anos. Se as
tendências de aumento do consumo persistirem, alcançaremos a marca de 10
milhões de mortes anuais em até 15 anos.
Potencial fatal.
O fumo já é responsável por 30% das mortes por
câncer. Este número é ainda mais expressivo nos casos das mortes por câncer de
pulmão. Em 2014 foram diagnosticados 224.210 casos de câncer de pulmão nos
Estados Unidos, no mesmo ano no Brasil foram feitos 27.330 novos diagnósticos
da doença. Os dados encontram-se subestimados no Brasil por uma série de
fatores: dificuldade de acesso à saúde por grande parcela da população,
diagnósticos errados, preenchimento incorreto de atestados de óbito, etc.
Relação tempo x conseqüências.
Pessoas que iniciam o hábito de fumar jovens têm
maior chance de desenvolver doenças relacionadas ao tabagismo. O usuário de uso
mais leve – ou social – também pode ser impactado por males ligados ao fumo. O
especialista lembra que a exposição regular ao cigarro é um risco,
independentemente da quantidade consumida.
Fumantes passivos.
O risco do desenvolvimento de doenças não se
limita aos fumantes ativos, mas também aos passivos. Estima-se que, apenas no
Brasil, mais de duas mil pessoas morrem todos os anos por causa do fumo
passivo. Este tipo de tabagismo aumenta o risco de câncer de pulmão em até 30%
e de infarto em até 25%. Se imaginarmos que as crianças podem ser expostas
desde muito pequenas, o cenário é ainda mais perturbador.

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