Certas bactérias intestinais surgiram
há pelo menos 15 milhões de anos, muito antes dos humanos, de acordo com uma
pesquisa publicada na quinta-feira.
Esta descoberta sugere que a evolução
tem um papel maior na composição da macrobiótica intestinal do que se pensava
anteriormente, de acordo com os pesquisadores, cujo trabalho foi publicado na
revista norte-americana Science.
Estas bactérias contribuem para as fases iniciais de desenvolvimento de nossos intestinos, treinam o nosso sistema imunológico para combater os agentes patógenos, e podem ainda afetar o nosso humor e comportamento, indica o estudo.
Estas bactérias contribuem para as fases iniciais de desenvolvimento de nossos intestinos, treinam o nosso sistema imunológico para combater os agentes patógenos, e podem ainda afetar o nosso humor e comportamento, indica o estudo.
Quando os seres humanos e os grandes primatas evoluíram em diferentes
espécies a partir de um ancestral comum, as bactérias presentes nos intestinos
deste último também evoluíram em diferentes linhagens, segundo os cientistas.
Assim, a primeira diferenciação de bactérias intestinais ocorreu cerca de 15,6 milhões de anos atrás, quando a linha dos gorilas divergiu da dos hominídeos.
A segunda aconteceu 5,3 milhões de anos atrás, no momento em que o ramo humano se separou dos chimpanzés.
Nós sabíamos há algum tempo que os seres humanos e os nossos primos mais próximos, os grandes macacos, têm estas bactérias em seus intestinos."
Assim, a primeira diferenciação de bactérias intestinais ocorreu cerca de 15,6 milhões de anos atrás, quando a linha dos gorilas divergiu da dos hominídeos.
A segunda aconteceu 5,3 milhões de anos atrás, no momento em que o ramo humano se separou dos chimpanzés.
Nós sabíamos há algum tempo que os seres humanos e os nossos primos mais próximos, os grandes macacos, têm estas bactérias em seus intestinos."
Andrew Moeller, pesquisador da
Universidade de Berkeley
"A grande questão que queríamos responder era de onde vieram essas bactérias, se do nosso meio ambiente ou da nossa evolução, e por quanto tempo as linhagens foram mantidas", acrescenta.
Para conduzir sua pesquisa, os cientistas analisaram amostras fecais de chimpanzés, bonobos e gorilas que vivem no estado selvagem na África, e pessoas nos Estados Unidos.
Fósseis e índices genéticos permitiram estabelecer que essas quatro espécies de hominídeos evoluíram de um ancestral comum que viveu há mais de 10 milhões de anos atrás.
"A grande questão que queríamos responder era de onde vieram essas bactérias, se do nosso meio ambiente ou da nossa evolução, e por quanto tempo as linhagens foram mantidas", acrescenta.
Para conduzir sua pesquisa, os cientistas analisaram amostras fecais de chimpanzés, bonobos e gorilas que vivem no estado selvagem na África, e pessoas nos Estados Unidos.
Fósseis e índices genéticos permitiram estabelecer que essas quatro espécies de hominídeos evoluíram de um ancestral comum que viveu há mais de 10 milhões de anos atrás.
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