A cólica menstrual caracteriza-se por
ciclos de dor intensa, com aumento gradual da intensidade até um pico e depois
melhora lentamente.
A
maioria das mulheres já passou por uma crise de dismenorreia, popularmente
conhecida como cólica menstrual. Com intensidade variada, o problema atinge
mensalmente a maioria das mulheres. Mas nem por isso deve-se deixar de lado, as
cólicas podem estar associadas a problemas de saúde e, por isso, devem ter
acompanhamento médico.
A cólica menstrual caracteriza-se por ciclos de dor
intensa, com aumento gradual da intensidade até um pico e depois melhora
lentamente. “A severidade é variável, e pode irradiar para a região lombar e
coxas”, explica o ginecologista do Hospital VITA Dr. Francisco Furtado Filho.
Segundo ele, algumas mudanças de hábitos são suficientes
para amenizar o desconforto e mal-estar. Seguir uma dieta equilibrada, praticar
atividades físicas, fazer alongamentos e aplicar calor local, seja com bolsa ou
panos quentes, contribuem para aliviar as dores. Furtado explica que o uso de
medicamentos é permitido desde que com acompanhamento médico, já que o uso
indiscriminado pode mascarar outros problemas. “Caso as cólicas não sejam
resolvidas com medidas simples e sejam persistentes e cíclicas, deve-se procurar
ajuda médica para o devido diagnóstico”, alerta.
Tipos de cólicas:
Adenomiose - As células endometriais invadem o espaço entre
as fibras musculares do útero e, em alguns casos, formam nódulos simulando
miomas, chamados adenomas. As cólicas são crônicas, com irradiação para as
coxas e/ou região lombar, acompanhadas de sensação de peso no abdômen, com ou
sem alterações dos sistemas urinário e/ou intestinal. Além disso, segundo Dr.
Furtado, podem ocorrer dor nas relações sexuais.
Endometriose pélvica - Este tipo caracteriza-se pela
presença de células do endométrio fora da cavidade uterina. As cólicas são
habitualmente cíclicas, piorando no período pré-menstrual e menstrual, podendo
variar de intensidade independentemente do grau de endometriose. “A
endometriose pélvica pode estar associada à infertilidade, e nem sempre provoca
dor”, explica Furtado.
Retroversão uterina (ou “útero virado) -
Ocorre quando o útero encontra-se com o fundo do corpo uterino voltado para a
coluna lombar e sacral. Pode causar cólicas de diferentes características e
intensidades, e pode acompanhar mudanças de hábitos intestinais e urinários.


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