FONTE: Redação RedeTV! (www.redetv.uol.com.br).
Muitas pessoas costumam dar risada das desgraças alheias,
não sendo aquelas de grandes males, mas as pequenas situações diárias como
quedas ou tropeços, por exemplo. Apesar de parecer algo normal, a terapeuta
comportamental Ramy Arany explica que isso é do que uma forma de empoderamento
pessoal.
Em entrevista ao Portal
da RedeTV!, Ramy contou que a valorização do rir da desgraça alheia
"se transforma num poder pessoal e em uma mensagem, que embora sendo
negativa, ela contamina, pois transmite a ideia de empoderamento".
Ramy ressaltou ainda a ideia de que existem muitas
respostas para esta questão, e elas vão desde as fundamentadas em patologias
(doenças) até as comportamentais.
Já para a psicanalista Monica Wuijana Sieber,
embora pareça um sinal de ruindade, não é bem assim. Em entrevista ao jornal
"El País", ela disse que as pessoas se sentem bem com os percalços de
terceiros devido a um mecanismo de projeção inconsciente, que permite colocar
os próprios medos na falha ou mal de outra pessoa.
"Este mecanismo não vem
"por defeito". É uma questão de feitio, de personalidade e da forma
como cada um encara o meio em que vive", afirmou. Porém, ela destaca que é
importante saber distinguir aqueles que riem dos grandes males que acontecem
com os outros (como desemprego ou uma separação), com aqueles que veem graça
nos acontecimentos sem importância, mas que deixam os outros à mercê da falta
de sorte.


Nenhum comentário:
Postar um comentário