Uma mãe decidiu processar o próprio filho após ele ter
falecido em um acidente de carro, em junho de 2010.
Segundo informações do Herald Sun, Mahmoud Homsi, de 26
anos, morreu após o veículo dirigido por ele invadir a pista contrária e
colidir com um carro em uma estrada de Melbourne (Austrália).
De acordo com a polícia, ele dirigia a 90 km/h em um
local cuja velocidade máxima era de 60 km/h. Além dele, uma menina de três
anos, que estava a bordo do outro carro, também faleceu. O motorista e sua
esposa também ficaram feridos.
A mãe do rapaz, Iman Homsi, de 50 anos, alega ter
ficado com sérios problemas psicológicos após a morte do filho, motivo pelo
qual ela não conseguiu mais trabalhar, e entrou com processo contra ele pedindo
indenização.
Apesar das acusações da mulher,
que recebeu por telefone a notícia da morte do filho, a Suprema Corte da
Austrália decidiu não dar prosseguimento ao caso. "Iman não estava na cena
do acidente Ela não testemunhou a morte do filho, por isso não foi uma vítima
imediata", afirmou um juiz.
O juiz ainda explicou que não seria
possível continuar o processo porque não há lei para casos em que alguém causa
lesões psiquiátricas em alguém como resultado de provocar ferimentos - ou a
morte - a si próprio.
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