FONTE: TRIBUNA
DA BAHIA.
Na maior parte dos casos, o ronco está associado
com a menopausa.
O ronco é
responsável por atrapalhar o período de sono, que é imprescindível para uma
vida saudável, além de desencadear outras doenças como apneia do sono e
possíveis problemas cardíacos.
Segundo
uma pesquisa feita pela British Lung Foundation, uma em cada quatro
pessoas perde o equivalente a 23 dias de sono, por ano, devido ao problema
do ronco, que atinge cerca de 39% dos adultos envolvidos no estudo.
No
entanto, essa porcentagem aumenta para as mulheres que chegam a fase
da menopausa, já que o período fértil as protegem dos distúrbios
respiratórios devido à presença da progesterona, estrogênio e estradiol no
organismo.
De
acordo com a ginecologista de São Paulo, Maria Elisa Noriler, quando
chega o fim dos ciclos menstruais, as mulheres tendem a desenvolver
o ronco, ainda mais se também houver aumento de peso.
"Devido
aos baixos níveis de estrogênio e progesterona as mulheres se tornam mais
propensas a desenvolverem a condição, uma vez que esses hormônios ajudam a
proteger os músculos ao redor das vias aéreas durante a idade
fértil”, explica a especialista.
Segundo
uma pesquisa feita pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), cerca de
30% das mulheres da capital paulista sofrem com distúrbios do sono,
principalmente o ronco, que ocorre frequentemente após o início
da menopausa.
De
acordo com o otorrinolaringologista da Clínica Dolci em São Paulo,
Dr. Eduardo Landini Lutaif Dolci, o ronco está ligado
com a diminuição hormonal. No entanto, o aumento de peso, comum durante
a menopausa, pode estar associado ao ronco.
Isso
porque a gordura tende a se depositar nas regiões da face e pescoço,
estreitando as vias aéreas. “Na maioria das vezes, o ronco é
apenas um sintoma de um problema mais grave, como a síndrome da apneia do
sono”, alerta.
O
tratamento varia de paciente para paciente. No entanto, envolve a realização de
algumas medidas como controlar o peso e evitar dormir de barriga para cima.
Em
alguns casos é indicado o uso de aparelhos intra-orais, que
auxiliam na desobstrução das vias aéreas. De qualquer forma, é
recomendável consultar um especialista que possa estudar o diagnóstico e
indicar o tratamento mais adequado.

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